Rússia inicia ataques aéreos na Síria contra Estado Islâmico

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Sebastian Derungs / swiss-image.ch / World Economic Forum

Vladimir Putin, presidente da Rússia

Vladimir Putin, presidente da Rússia

O Ministério da Defesa russo anunciou esta quarta-feira ter efetuado os primeiros ataques aéreos na Síria, destruindo “equipamentos militares” e “armas e munições” do grupo extremista Estado Islâmico (EI).

“Em conformidade com a decisão do comandante em chefe das forças armadas Vladimir Putin, realizámos uma operação aérea e bombardeamentos de precisão contra alvos no solo dos terroristas do grupo EI na Síria”, declarou o general Igor Konachenkov, porta-voz do Ministério da Defesa, citado pelas agências noticiosas russas.

Putin obteve hoje luz verde do Senado russo para realizar bombardeamentos, pedidos pelo aliado, o presidente da Síria, Bashar al-Assad.

A Presidência síria confirmou hoje que Al-Assad tinha pedido à Rússia ajuda militar “no âmbito da iniciativa do Presidente Putin de luta contra o terrorismo”.

De acordo com um responsável da Defesa norte-americano, a embaixada russa em Bagdad avisou a representação diplomática de Washington que os russos iam “começar missões aéreas contra o EI”. A embaixada russa “pediu também que os aviões norte-americanos evitem o espaço aéreo sírio durante estas missões”, acrescentou.

Os Estados Unidos lideram uma coligação que há mais de um ano bombardeia as posições do EI na Síria e no Iraque. O chefe da administração presidencial russa, Serguei Ivanov, precisou que o dispositivo limitava-se apenas a bombardeamentos, excluindo por enquanto quaisquer ações de tropas no solo.

Vladimir Putin justificou os bombardeamentos aéreos russos na Síria, afirmando tratar-se de ganhar rapidez e atacar os jihadistas em territórios sob o seu controlo antes de chegarem a outros países.

“O único meio de lutar eficazmente contra o terrorismo internacional – na Síria e nos territórios vizinhos – é ganhar velocidade, lutar e destruir os combatentes e os terroristas nos territórios que controlam e não esperar que cheguem aos nossos”, declarou.

/Lusa

2 Comments

  1. Não consigo deixar de ficar com um pé atrás ao ver esta atitude por parte do Putin. Era mais de prever que fosse ele a vender as armas ao estado islâmico. Mas pronto acho que temos que lhe dar um voto de confiança

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