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Estado gastou 10 milhões em 5 anos com serviços de call center privados

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Nos últimos cinco anos, os organismos e serviços públicos já gastaram mais de 10 milhões de euros na contratação de empresas privadas para atender chamadas.

De acordo com o i, a Santa Casa da Misericórdia é a entidade que mais gasta neste tipo de serviços  – quatro milhões de euros desde 2010, sendo que 2,1 milhões foram gastos com quatro contratos desde 2012.

O jornal apurou que só este ano já foram publicados 13 contratos no valor de 1,5 milhões de euros. Em 2014 foram 27 contratos no montante global de 4,3 milhões – quase o dobro do verificado no ano anterior, em que foram gastos 2,3 milhões em 19 contratos. Em 2012 foram 771,7 mil euros em 16 contratos e um ano antes 1,2 milhões em 18. A estes valores soma-se ainda o IVA correspondente.

O i faz referência também ao gabinete do Primeiro-ministro, que gastou, entre 2012 e 2013, 48,1 mil euros com estes serviços, tendo em conta a “ausência de recursos próprios”.

A empresa que mais contratos celebrou com empresas públicas é a Manpower, perfazendo um total de três milhões de euros, de acordo com o apurado pelo jornal.

Estes mais de 10 milhões podem pecar por defeito, já que no portal Base, que reúne informação sobre os contratos públicos, muitas entidades continuarem a não publicar os contratos celebrados. Além disso, a contabilização não abrange os contratos com as empresas de segurança e vigilância (que em muitos casos incluem o atendimento telefónico) nem contratos de outsourcing cujo objeto apenas faz referência a apoio administrativo e de secretariado assinados com várias empresas que prestam este tipo de serviços, nomeadamente as de trabalho temporário.

Ainda assim, refira-se que estes serviços têm vindo a ser reduzidos desde 2010.

ZAP

3 Comments

  1. Honestamente não dá para entender, as notícias, comentários, etc etc etc, se o Governo (este ou outro qualquer) não ajuda a criar emprego são uns gatunos, trapaceiros … se ajudam, como é o caso, são na mesma gatunos, trapaceiros…

    E reparem na fim da notícia em que diz que estes têm vido a ser reduzidos desde 2010.

    Não podemos querer “chuva no nabal e sol na eira” é praticamente impossível.

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