PS, PCP e BE rejeitaram o desafio lançado esta tarde por PSD e CDS para que invertam a decisão, tomada na véspera, de não analisar as SMS trocadas entre o ministro das Finanças e o ex-presidente do banco público António Domingues.
Em declarações aos jornalistas, no final da conferência de líderes, os líderes parlamentares do PS Carlos César, do BE Pedro Filipe Soares, e do PCP João Oliveira, acusaram PSD e CDS de quererem utilizar a comissão de inquérito à Caixa para criar um facto político, violando a Constituição e a lei, que não permite o acesso a comunicações pessoais.
Momentos antes, os líderes parlamentares do PSD e do CDS tinham desafiado PS, BE e PCP a inverterem a decisão de terça-feira, ameaçando, que se tal não acontecer, que ambos os partidos retirarão “todas as consequências regimentais, jurídicas e políticas” sem especificar quais.
O motivo invocado na terça-feira pelos partidos que chumbaram a não inclusão dos conteúdos das comunicações terá sido o de não se enquadrar no objeto da comissão parlamentar de inquérito, que abarca a gestão do banco público entre 2000 e 2015.
// Lusa
A actual maioria que nos governa é sinistra, Longe vai o tempo em que o socialismo por cá era democrático e moderado. Com a entrada burlesca do “carismático” Costa,Os partidos da “Situação” e que governam a “a coisa”, querem impedir a todo o custo a procura democrática da Verdade. Eles constituem verdadeiramente uma espécie de “União Nacional” do “novo tempo, socialismo-comunismo democrático “,, bloqueando, censurando, mentindo, enganando, abafando qualquer iniciativa que belisque a sua permanência no poder. Centeno mentiu, tal como costa o mentiroso, o ilusionista, aquele malabarista, vendedor de ilusões. e Marcelo apalhaçou o processo todo. Portanto é fuga para a frente. sendo assim este governo a coisa, vamos continuar a mentir , aos portugueses, pois eles são uns idiotas, uns parvos e gostam de viver sob uma ilusão, uma fantasia, de acreditarem , no pai natal, tal como acreditam nas vacas que voam, e de um costa o ministro que faz surf …
E tal como acreditam numa “saída limpa”.
Um país que abdica de querer saber se o seu ministro das Finanças disse a verdade ou se mentiu, onde as opiniões sobre os factos conhecidos se dividem de acordo com as filiações ideológicas ou partidárias é um país no limiar da resignação ou da desistência. no caso de Mário Centeno versus António Domingues, o desempenho gélido de António Costa,o zelo de um Presidente da República que cede valores para comprar estabilidade somam muito mais do que uma banal trica. O que está em causa é uma exigência ética sobre a verdade, sobre a honorabilidade da política, sobre o direito que temos de exigir um regime decente que não nos trate como tolos. este lamentável caso é a da banalização da mentira. Dizer que se Centeno mente, Passos Coelho, Paulo Portas, ou Assunção Cristas também mentiram para daí concluir que a oeste nada de novo é dar carta verde à institucionalização da patranha. Cada mentira que se pressinta, suspeite, perceba e confirme merece o mesmo tratamento, venha de onde vier – é por isso uma vergonha ver os que tanto criticaram, Maria Luís Albuquerque por causa das “mentiras” com os swaps a dizerem agora que o que está em causa é um “folhetim” e vice-versa. Se Centeno mentiu, não pode passar incólume ao nosso juízo nem ao nosso protesto apenas porque se limita a cumprir o ritual de uma tradição. Da mesma forma, dizer que uma suposta mentira deve ser relativizada, ou até esquecida, em função do sucesso do ministro na travagem do défice é fazer da política uma operação contabilística onde o resultado tangível vale tudo e o exemplo moral de quem o protagoniza nada conta. Feitos os considerandos, vale a pena notar que se há na pele do ministro (que esta segunda se dedicou a uma conferência de imprensa tão desesperada como patética) O caso existe e resiste ao tempo e à tentativa de branqueamento apenas porque quem se der ao trabalho de analisar o que se sabe e for capaz de meter por segundos as fidelidades partidárias na gaveta percebe que, com ou sem provas escritas, com ou sem assinaturas, com termos mais ou menos explícitos, o Ministério das Finanças concordou em isentar António Domingues e a sua equipa do dever de entregar as declarações no TC. E, mais grave ainda, não é necessário ler todos os livros do inspector Poirot para darmos conta de que essa negociação política só não se concretizou porque, por inacreditável incompetência dos serviços jurídicos do ministério e da equipa de advogados de António Domingues, ninguém deu conta que não bastava alterar o Estatuto do Gestor Público para se chegar lá: havia uma inconveniente lei de 1983 que, para ser contornada, tinha de expor um governo de esquerda ao vexame de aprovar no Parlamento princípios escandalosamente inspirados nos valores do laisser faire da direita.
O deficit desceu , o desemprego desceu, o PIB subiu, a CGD está no bom caminho para a capitalização, enfim, a “geringonça” com este ministro das finanças e este primeiro ministro, SUPEROU AS EXPECTATIVAS.
Se alguma mentira teve de haver pelo meio, para levar a CGD a bom caminho, então ABENÇOADA MENTIRA!
Cá para mim , (Zé Povinho), se M. C. mentiu, ou não mentiu ou omitiu, se o objectivo está conseguido, QUE SE LIXE, o que me interessa é que para bem dos portugueses, “as vacas voam mesmo” e o resto é m…
Obrigada Mário Centeno