A escola primária de Uvalde, no Texas, onde em maio um adolescente matou a tiro 19 crianças e dois professores, será demolida, avançou esta quarta-feira o presidente da câmara da cidade, Don McLauglin, após o diretor de Segurança Pública ter dito que a resposta ao tiroteio foi “um fracasso total e inadmissível”.
“Não podem pedir a nenhuma criança nem a nenhum professor que volte a entrar naquela escola”, afirmou McLaughlin, citado num artigo do Público. O responsável não avançou com uma data para a demolição.
O diretor do Departamento de Segurança Pública (DPS), Steven McCraw, indicou, durante uma audiência no senado do estado do Texas, que o comandante da operação tomou “decisões terríveis” no terreno e que os agentes não tinham “nem o treino nem a prática suficientes” para lidar com um caso como aquele.
“Há evidências convincentes de que a resposta da polícia ao ataque à escola primária foi um fracasso total e não espelha a qualidade das nossas forças de segurança”, apontou o responsável.
Entre os aspetos negativos, McCraw apontou o descontentamento dos pais relativamente à atuação da polícia e o tempo que perderam à procura da chave de uma porta que não estava trancada – o que os fez perder tempo -, bem como o facto de terem esperado uma hora por uma equipa tática para atuar.
“Os polícias tinham armas, as crianças não. Os polícias tinham coletes à prova de balas, as crianças não. Os polícias tinham treino, o atirador não. Uma hora, 14 minutos e oito segundos foi o tempo desnecessário que as crianças e os professores esperaram, na sala 111, para serem socorridos”, acrescentou.
“O chefe da polícia das escolas de Uvalde, Pete Arredondo, esperou por rádio, por armas, por escudos e pela equipa tática da Patrulha de Fronteira dos EUA. Por fim, ainda esperou por uma chave que nunca foi necessária”, frisou.
Na reunião do conselho da cidade, McLaughlin acusou McCraw de desviar a culpa da polícia estadual. Mas, na terça-feira, a Câmara Municipal de Uvalde votou por unanimidade que seja negada a licença para Arredondo como membro do conselho de segurança.
Claro, até porque o problema era a escola!!
Claro, “Tu (Eu)” ficavas contente e feliz por entrar, ou os teus filhos entrarem, numa sitio tão traumatizante.
E se todos mudassem de escola, então esta ficaria às moscas. Logo, apesar do dinheiro que se gastará, mandam aquilo abaixo e fazem um novo recomeço das vidas.
A noticia é sobre a escola, e não o problema da escola (pois o problema não é a escola).