Numa fase em que se olha – ainda mais – para a lista de compras e para os preços, há passos que podem sair muito ao lado.
“Ir às compras nunca foi tão caro”.
Certamente já ouviu esta frase ao longo dos últimos meses. Ou a leitora, ou leitor, já terá dito isso mesmo.
Muitos produtos estão realmente mais caros, desde que a guerra começou. Alguns estão mesmo muito mais caros.
Ainda nesta terça-feira o portal Eco salientou que, apesar de a inflação ter aparentemente “acalmado” desde Novembro, os preços continuam mais elevados.
As culpadas chamam-se inflação subjacente – exclui os produtos com preços mais voláteis – e a subida no custo da alimentação, em particular dos produtos frescos.
Neste contexto, mas lá fora, na Bélgica, o jornal Het Nieuwsblad recorda nesta semana que há erros muito comuns que os consumidores cometem quando entram num supermercado.
Salienta o facto de não nos abaixarmos (ou seja, não vemos tudo que está disponível e não vemos os números e as letras pequenas) e o facto de não pegarmos na calculadora para fazer as contas todas, as comparações necessárias.
Esse contexto fez-nos procurar os avisos deixados no portal FinanceBuzz: os 10 erros “mais incríveis (mas comuns)” que cometemos ao ir às compras.
Não aproveitar programas de fidelização é o primeiro erro. Ou seja, ter um cartão (normalmente gratuito) do mercado onde vamos, que quase sempre dá descontos frequentemente. Entregam-se dados, recebem-se descontos.
Segundo: fazer compras nos dias errados. Ir sempre aos fins-de-semana? Não. Se conseguir ir de segunda a quinta-feira, é provável que se cruze com mais descontos do que à sexta, ao sábado e ao domingo; sobretudo em produtos com prazos de validade curto. E os funcionários do próprio mercado até devem saber exactamente quais os dias e as horas para poupar em determinados produtos.
Não analisar atentamente o folheto publicitário que deixam na sua caixa de correio. Sim, demora uns minutos – mas pode resultar: vê o que está mais barato, planeia a lista, planeia as próximas refeições…
Este é muito comum: não fazer uma lista. Planeie tudo, evite compras por impulso. Leve o que realmente considera que é preciso levar.
Outro erro habitual: não comprar a granel. Até os milionários sabem que isso é sinónimo de poupar dinheiro.
Compare preços unitários. E isto encaixa no que escrevemos ali em cima sobre não se abaixar. Se comparar preços, compare o custo por litro ou quilo; não compare um frasco de 200 ml com outro de 500 ml.
Comprar fora de época? Não. Comprar fruta fora da sua estação habitual pode ser… quatro vezes mais caro.
Um erro que muitos leitores não classificam como erro: desprezar as chamadas “marcas brancas”. Muitas vezes, os produtos do próprio supermercado, além de serem bem mais baratos, são de alta qualidade. Mas depende sempre do que está em causa, claro.
Ignorar os congelados. Peixe fresco é mais apetecível, frutas e vegetais bonitos e frescos também – mas tente os congelados. A qualidade está lá e o preço costuma ser mais baixo.
Por fim… Não vá às compras quando tem muita fome! Gasta demasiado e compra o que não precisa. E, normalmente, não faz as opções mais saudáveis.
Poupa-se mais durante a semana? E os folhetos e promoções especiais ao fim de semana?