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Equipas móveis vão percorrer o país para testarem alunos, professores e funcionários de escolas públicas

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Robin Van Lonkhuijsen / EPA

Equipas móveis – compostas por enfermeiros, técnicos e administrativos – vão percorrer o país para testarem todas as escolas públicas do continente. Numa primeira fase, o universo de testados rondará as 500 mil pessoas.

O Público avança, este sábado, que o Ministério da Saúde, em conjunto com o Ministério da Educação e com uma rede de laboratórios, vai lançar uma operação que vai testar alunos, professores e funcionários do secundário das escolas públicas do continente.

Numa primeira fase, vão ser testadas cerca de 500 mil pessoas. O objetivo do Executivo é alargar o rastreio a todas as escolas públicas do país à medida que Portugal continental começar a desconfinar.

As equipas móveis de testagem – que vão ser compostas por enfermeiros, técnicos e administrativos – vão permanecer numa escola por concelho e os alunos e professores terão de se deslocar até ao estabelecimento de ensino para serem testados.

Ao que tudo indica, o modelo de realização dos testes será aquele que já se encontra no terreno com a Cruz Vermelha, que desde finais de janeiro já testou cerca de 55 mil pessoas em escolas do continente. No entanto, laboratórios privados serão chamados a colaborar neste projeto.

Gonçalo Órfão, que coordena o programa de testes daquele organismo, explicou ao Público que, em cada concelho, foi selecionado pelos serviços regionais de educação um estabelecimento de ensino onde se concentra a realização dos testes. “As pessoas deslocam-se a essa escola para serem testadas”, disse.

Apesar de a Cruz Vermelha fazer testes rápidos de antigénio, cujo resultado é conhecido em menos de 30 minutos, não deverá ser este o tipo de análise efetuada pela maior parte dos laboratórios privados. Alguns deles indicaram ao diário que farão testes automatizados, ou seja, lidos por uma máquina num laboratório central e comunicados às autoridades de saúde em 24 horas.

Os profissionais de cada escola serão testados pelo menos uma vez e a repetição das análises dependerá da incidência que se registar no seu concelho. Isto significa que só nos municípios que registarem uma incidência cumulativa a 14 dias superior a 120 casos por 100 mil habitantes deverão repetir os exames, de 14 em 14 dias, até o valor baixar.

Após uma primeira testagem, espera-se que a operação vá sendo alargada a todas as escolas públicas do país.

Liliana Malainho, ZAP //

3 Comments

  1. É bom que se preparem para usar testes através de saliva. Da minha parte não permitirei testes evasivos constantes aos meus filhos por via nasal…

  2. O título desta notícia remete para uma reabertura quase urgente dos estabelecimentos de ensino. Até isto chegar ao Parlamento e ser aprovado, já a galinha terá posto mais ovos.

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