Normalmente, as pessoas são enterradas ou cremadas. Mas há uma terceira opção

Normalmente, os mortos são enterrados ou cremados. Mas há uma terceira opção: a aquamação.

A cremação é o processo através do qual os restos mortais são transformados em cinzas, que depois são dadas à família ou entes queridos. O enterro gira em torno de uma cerimónia onde o corpo da pessoa falecida é enterrado.

Agora, um método novo e ligeiramente alternativo foi acrescentado à lista. Ao contrário da cremação, a aquamação utiliza o método de hidrólise alcalina para eliminar os restos humanos ou animais, substituindo assim as fornalhas – que precisam de ser mantidas entre os 1000 e os 1300 graus Celsius.

Considerado como uma alternativa mais ecológica, a aquamação é também conhecida como “biocremação”. Neste método, os restos mortais são colocados em água misturada com uma solução alcalina que decompõe o corpo, deixando apenas o esqueleto. A água é depois aquecida a uma temperatura de 160 graus Celsius.

A temperatura é alta o suficiente para evitar a ebulição. E, à medida que a pressão aumenta, a solução vai decompondo a a matéria orgânica, ao longo de várias horas. As famílias e entes queridos podem ainda receber as cinzas, uma vez que os ossos são incinerados, relatou o Unilad.

A matéria orgânica que permanece depois desse processo pode ser utilizada como fertilizante, uma vez que contém sais e aminoácidos. Em alternativa, o líquido restante pode ser neutralizado e libertado nas vias navegáveis.

A aquamação para humanos está atualmente aprovada em 21 estados norte-americanos, incluindo o Alabama, a Califórnia e a Florida.

Desmond Tutu, que recebeu o Prémio Nobel da Paz pelo seu trabalho ativista, solicitou que fosse utilizado o método de aquamação quando morresse, o que aconteceu a 26 de dezembro de 2021.

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