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Enquanto John F. Kennedy morria, a CIA tentava assassinar Fidel Castro

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Alejandro Ernesto / EPA

Fidel Castro foi o líder mundial não ligado a uma monarquia mais longevo do século 20

No dia 22 de Novembro de 1963, quando John F. Kennedy foi assassinado em Dallas, no Texas, EUA, agentes da CIA entregavam uma esferográfica com uma seringa incorporada a um agente cubano para ser usada contra Fidel Castro.

O britânico Independent levanta mais uma ponta do véu que envolve os ficheiros Kennedy, recentemente tornados públicos por Donald Trump e desclassificados pelo National Archives, e revela que, por coincidência, no dia da morte do então presidente norte americano, um agente cubano tentava assassinar Fidel Castro a mando da CIA.

Num dos documentos pode-se ler: “Os dados indicam que o encontro decorria no exato momento em que o presidente Kennedy foi alvejado“.

Esta tentativa de assassinar Fidel Castro, que assumiu o poder em Cuba em 1959, foi apenas uma de muitas que o presidente Kennedy terá ordenado. No final, Fidel acabou por “superar” JFK em mais de cinco décadas, antes de morrer.

“Não podemos deixar de sublinhar a forma como os agentes da agência CIA responsáveis se sentiam sujeitos a pressões extremas da administração Kennedy para fazer alguma coisa em relação ao Sr. Castro e ao seu regime”, pode-se ler no documento intitulado “Relatório sobre as Conspirações para Assassinar Fidel Castro”.

Para além do uso da esferográfica com uma seringa incorporada, a CIA tentou diversas formas para matar Fidel Castro. Entre elas estão comprimidos com veneno, um fato de mergulho envenenado e até uma concha armadilhada pronta a explodir assim que fosse aberta.

Fidel não era, no entanto, o único alvo da CIA. De acordo com o documento “Planos da CIA para Assassinar Líderes Mundiais”, o ex-Presidente da República Dominicana, Rafael Trujillo, também estava na mira da agência norte-americana.

Mas os documentos focam o constante esforço em deitar abaixo o regime comunista que vigorava em Cuba e, por consequência, fazer o mesmo com Fidel Castro.

ZAP //

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3 Comments

  1. A teoria das conspirações, a alimentação de ídolos que necessitavam serem apresentados como vitimas para poder sobreviver…enfim uma telenovela do Corin Tellado.
    O bom de Cuba é que a policia protege os turistas e ai daquele que importune um turista é considerado fascista por ser contra a revolução e em menos de dizer 1,2,3 vai parar com as costelas na prisão.
    Cuba antes era considerada o bordel dos americanos agora é o bordel dos europeus, o turismo do sexo está de vento em popa.

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