Duarte Cordeiro reconheceu que, no caso da eletricidade, podem haver alternativas no mercado liberalizado com preços abaixo dos praticados no mercado regulado.
Se o ano de 2022 ficou marcado pela subida exponencial do custo da energia motivado pelos acontecimentos internacionais como a guerra na Ucrânia, o ministro do Ambiente, Duarte Cordeio, antecipa que o próximo será um em que os “preços da energia vão pesar menos na carteira dos portugueses em 2023”. A declaração foi feita no âmbito de uma conferência de imprensa que teve como objetivo projetar a evolução dos preços no próximo ano.
De acordo com o governante, as variações que famílias e empresas vão ter nas faturas de eletricidade em janeiro serão inferiores à inflação prevista para o próximo ano e “poderão puxar a inflação para baixo“, assumindo um fator de competitividade.
“A tarifa regulada vai subir 1,6%, abaixo do valor da inflação previsto no Orçamento do Estado”, explicou o governante, reconhecendo que também no mercado liberalizado os comercializadores já informaram dos valores que serão praticados, também abaixo da inflação ou até com descidas de preços em relação às tarifas atuais.
“É preciso que as famílias encontrem propostas no mercado liberalizado até abaixo dos preços existentes no mercado liberalizado até abaixo dos preços existentes no mercado regulado”, afirmou o governante, referindo-se especificamente ao setor elétricos. No caso do gás natural, os preços regulados continuam a ser inferiores aos praticados aos do mercado liberalizado.
Segundo o ministro do ambiente, a partir dos anúncios já efetuados por parte das empresas de eletricidade, “pode haver um ou dois comercializadores com preços abaixo da tarifa regulada”. O governante deixou ainda um apelo aos consumidores para que comparem os preços de forma a encontrar a melhor oferta. “Faz todo o sentido os consumidores usarem os simuladores para para compararem as ofertas existentes”.