Os investigadores responsáveis pela descoberta acreditam que poderá despertar novas respostas sobre a origem do Sistema Solar e da vida no nosso planeta.
A equipa de investigadores da Universidade de Curtin, na Austrália, ficou responsável por procurar o meteorito que caiu na atmosfera em novembro passado, mais precisamente no dia 27, avança o RT.
O meteorito estava enterrado no lago Eyre, no sul do país. Para realizar as buscas, os investigadores utilizaram um drone e outros elementos de precisão que lhes permitiram reduzir a procura para uma área de um quilómetro quadrado.
Ainda estiveram sujeitos a uma tempestade, que só lhes veio complicar a tarefa, uma vez que tiveram de enfrentar a lama que se instalou no terreno.
Independentemente das condições adversas, a dupla de investigadores Phil Bland e Robert Howie lá conseguiu alcançar com sucesso a sua missão.
O meteorito encontrado tem cerca de 4,5 milhões de anos, sendo “mais antigo do que a Terra” e “é a pedra mais antiga que alguém teve em mãos”, tal como assegurou Bland.
Igualmente satisfeito está Howie, afirmando que “quantos mais meteoritos” deste tipo se encontrarem, “mais perto” vamos ficar de “responder a certas perguntas”, incluindo sobre a formação e a criação da vida na Terra.
De acordo com o Sydney Morning Herald, antes de entrar na atmosfera, o objeto pesava 80 quilos, valor que baixou consideravelmente para 1,7 quando foi encontrado.
Além disso, o esforço dos australianos compensou, uma vez que este é agora o 20.º meteorito a ser encontrado logo depois de entrar no nosso planeta.
ZAP / RT
A notícia tem um erro grave pois indica que a idade do meteorito é de 4,5 MILHÕES de anos, quando o que é indicado na fonte é que o meteorito terá 4,5 MIL MILHÕES (billion) de anos. Só assim seria mais antigo que a Terra …
Há quatro milhões e meio de anos estavamos no Pliocénico e a vida na Terra era já muito semelhante à actual. Os dinossáurios tinham-se estinguido já há 60 milhões de anos.
Aqui fica a correcção.