O corpo do triatleta que desapareceu no rio Minho, no último domingo, foi encontrado esta quinta-feira pelas autoridades, que tinham retomado as buscas ao início da manhã.
Fonte da Polícia Marítima adiantou à agência Lusa que o corpo do triatleta foi avistado pelas 07h10, no rio Minho, em frente às piscinas de Vila Nova de Cerveira. O corpo foi avistado por um bombeiro voluntário, a cerca de 500 metros a montante do cais, onde estava o navio da Marinha, tendo sido transportado para o Instituto de Medicina Legal de Viana do Castelo.
O triatleta, de 23 anos e natural de Barcelos, desapareceu no último domingo, quando fazia a travessia do rio Minho, durante o XII Triatlo da Amizade Cerveira-Tomiño, organizado pelos municípios de Vila Nova de Cerveira, Alto Minho, e Tomiño, na Galiza.
Segundo o comandante da Capitania do Porto de Caminha, Pedro Cervaens Costa, o corpo foi encontrado a flutuar, provavelmente devido à temperatura da água. “As águas do rio estão muito quentes, o que terá acelerado a flutuação”, afirmou.
No domingo, o presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira, Fernando Nogueira, tinha dito à Lusa que o jovem deixou de ser visto nadar no primeiro terço da prova.
De acordo com o Público, o atleta terá tido dificuldades assim que entrou na água e pediu ajuda pouco antes de se afogar. Juan Díaz, coordenador do dispositivo de busca e salvamento espanhol, disse à agência EFE que uma das embarcações ainda se conseguiu aproximar do jovem, que se poderá ter sentido indisposto, mas os tripulantes não conseguiram ajudá-lo.
Para as buscas desta quinta-feira estavam destacados 40 operacionais, lanchas, uma delas espanhola, motas de água e botes.
O Ministério Público português já abriu um inquérito para apurar as causas da morte do triatleta. A Federação de Triatlo de Portugal, a Federación Galega de Triatlon e Péntatlon Moderno, a Pedal’Arte – Associação de Cicloturismo e Triatlo, a Câmara de Vila Nova de Cerveira e o Concello de Tomiño afirmam, num comunicado conjunto, que aguardam “com a brevidade possível o apuramento dos factos inerentes ao sucedido”.
Na mesma nota, as entidades subscritoras pedem ainda “o respeito necessário de forma a que família e amigos possam realizar as cerimónias fúnebres com a maior privacidade possível”.
ZAP // Lusa