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Empresas destruídas em incêndios de Castelo de Paiva estão sem resposta do Governo

Filipe Farinha / Lusa

As nove empresas destruídas nos incêndios de Castelo de Paiva estão sem resposta do Governo há duas semanas. O autarca, Gonçalo Rocha, pede uma resposta atempada.

Há duas semanas, nove empresas foram destruídas num incêndio na zona industrial de Castelo de Paiva. Agora, várias delas retomaram parcialmente atividade noutros locais, embora continuem sem resposta do Governo.

“Na maior empresa que desenvolvia a sua atividade, os trabalhadores estão a ser recolocados nas novas instalações que estavam para abrir brevemente. Neste momento, já estão a funcionar”, contou o presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, em declarações à TSF.

“Uma ou outra empresa conseguiu algumas soluções provisórias. Alguns conseguiram, de forma precária, encontrar soluções que não se podem estender por muito tempo, no fundo, para tentarem manter os clientes que têm. Se perderem os clientes, perdem tudo. Isso não pode acontecer”, acrescentou.

O edifício que ardeu é gerido pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), que ainda não tomou uma decisão. “Peço que haja uma celeridade maior, porque estamos num ambiente de grande excecionalidade”, apelou o autarca.

Gonçalo Rocha disse ainda que agora só resta aguardar que “as instalações que arderam sejam construídas” no mais curto intervalo de tempo. O objetivo é que as empresas afetadas regressem à normalidade o mais rapidamente possível.

“O edifício que ardeu é pertença do Estado e é da pertença do Instituto de Emprego e Formação Profissional, que no fundo era o senhorio de todas aquelas empresas”, explicou.

As nove empresas destruídas empregam 400 trabalhadores, alguns dos quais em lay-off, realça a rádio.

“Fizemos uma carta ao senhor primeiro-ministro, fizemos também comunicações ao IEFP, à própria Segurança Social, ao secretário de Estado do Emprego, à ministra da Segurança Social. Cabe a muitos esta responsabilidade…”, disse o autarca de Castelo de Paiva.

ZAP //

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