A empresa Skin Motion está a desenvolver uma tecnologia que permite que pessoas tatuem sons na pele, por mais estranho que pareça.
Ao contrário do que possa ter pensado inicialmente, a tatuagem não vai transformá-lo numa caixinha de som ambulante nem nada do género. Na verdade, a empresa pretende criar uma espécie de código que será lida por uma aplicação.
Assim, a imagem tatuada vai converter-se numa música que poderá ser ouvida por qualquer pessoa. É uma espécie de QR Code que está gravado no corpo.
É uma forma simples de explicar a tecnologia Soundwave, mas ajuda bem a ilustrar o funcionamento da proposta da Skin Motion. Como o próprio nome sugere, o desenho será uma onda sonora referente à música escolhida — o que significa que cada canção vai originar um padrão diferente.
Aliás, a empresa afirma que esta inovação não será limitada apenas a músicas. Qualquer arquivo sonoro poderá ser convertido numa tatuagem, incluindo gravações de voz. Isto significa que qualquer pessoa poderá tatuar a primeira palavra do filho ou até mesmo uma conversa que marcou a sua vida e que está gravada.
Caso a ideia da Skin Motion realmente funcione como prometido, as tatuagens de ondas sonoras têm tudo para se tornarem um fenómeno em todo o mundo.
Além de serem muito mais interessantes do que as típicas tatuagens tribais ou aquela frase que nem sempre fica bem desenhada, o Soundwave cria um desenho bonito ao mesmo tempo que mantém a informação um pouco reservada, já que nem todas as pessoas vão saber do que se trata.
A empresa já demonstrou alguns exemplos em que as tatuagens sonoras aparecem em ação. No site oficial, a Skin Motion divulgou vídeos de pessoas que aderiram à Soundwave para registar o riso de um bebé ou até mesmo o latido de um cão.
Talvez o único desafio seja mesmo recriar as ondas sonoras com perfeição para evitar distorções. Como é possível ver em algumas das demonstrações, é preciso um traço bastante fino e uma mão leve para que o resultado seja o esperado — caso contrário, o cliente pode acabar com um áudio muito estranho na pele.
ZAP // Canaltech