Embraer já emprega cerca de 200 trabalhadores nas fábricas de Évora

foto: Antônio Milena/ABr

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O administrador da Embraer Portugal, Paulo Marchioto, faz um balanço positivo do primeiro “ano e meio” de funcionamento das duas fábricas de Évora da construtora aeronáutica brasileira, que já empregam cerca de 200 trabalhadores.

É sempre um desafio fazer o arranque de uma fábrica”, mas “podemos dizer que estamos bastante felizes neste ano e meio que estamos em Évora”, afirmou o responsável, em entrevista à agência Lusa.

As duas fábricas da Embraer, a terceira maior construtora aeronáutica do mundo, começaram a laborar em julho de 2012 e foram inauguradas a 21 de setembro do mesmo ano pelo Presidente da República, Cavaco Silva.

As unidades, uma de estruturas metálicas (partes de asas) e outra de materiais compósitos (componentes para caudas), representaram um investimento de quase 180 milhões de euros.

De acordo com o administrador da Embraer Portugal, na fábrica de estruturas metálicos são construídas as asas do avião executivo Legacy 500 e revestimentos de asa do KC-390 e, posteriormente, também a empenagem vertical da nova aeronave militar.

A unidade de materiais compósitos, indicou Paulo Marchioto, é responsável pela construção das empenagens do Legacy 500 e, desde muito recentemente, do estabilizador horizontal do KC-390.

“As duas fábricas estão voltadas para a produção de peças complexas e de grandes dimensões e vitais para uma aeronave”, realçou.

O administrador referiu que as fábricas de Évora da construtora brasileira já empregam cerca de 200 trabalhadores, dos quais três são brasileiros, e que alguns dos materiais transformados nas unidades são fornecidos por “seis empresas portuguesas”.

“O que está a ser feito em Évora é com mão-de-obra local, de Évora e da região”, assinalou.

Mostrando-se “bastante otimista com o futuro”, o responsável destacou que as fábricas de Évora, apesar de estarem no “início da sua implantação”, contam com “todo o apoio da casa-mãe” para o desenvolvimento de “novos projetos e novas montagens nos próximos anos”.

/Lusa

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