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Elin recusou sentar-se no avião para que refugiado afegão não fosse deportado

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Uma estudante de 21 anos, a bordo de um avião no aeroporto de Gotemburgo, Suécia, conseguiu evitar que um requerente de asilo, de nacionalidade afegã, fosse deportado, tendo-se recusado a sentar no seu lugar enquanto o homem não fosse retirado da aeronave.

Em entrevista ao The Guardian, Elin Ersson, estudante de 21 anos, espera que “as pessoas comecem a questionar-se sobre como a Suécia trata os refugiados” e apela para que “comecem a olhar para estes refugiados, cujas vidas estão a ser destruídas pelas autoridades de imigração”.

Segundo o jornal britânico, a estudante da Universidade de Gotemburgo comprou um bilhete de avião com destino à Turquia, na passada segunda-feira, tendo percebido que um jovem afegão iria ser deportado nessa viagem. Na verdade, essa pessoa não estava na aeronave mas a ativista sueca descobriu que outro afegão, de cerca de 50 anos, estava a bordo e seguia com o mesmo “destino”.

Mal entrou no avião, Elin decidiu fazer um vídeo em direto do seu protesto nas redes sociais, falando em Inglês para que mais pessoas a percebessem. As imagens rapidamente se espalharam pela Internet.

A jovem tanto recebeu apoio como hostilidade dos passageiros que estavam a bordo do avião. “Eu não quero que destruam a vida de um homem só porque não querem perder o vosso voo. Não vou sentar-me até que esta pessoa saia fora deste avião”, dizia.

“Vou fazer o que estiver ao meu alcance para preservar a vida desta pessoa. Enquanto uma pessoa estiver de pé, o piloto não pode levantar voo. Tudo o que eu quero é parar a deportação e depois vou seguir as regras. Isto é tudo perfeitamente legal e não estou a cometer nenhum crime“, acrescenta, enquanto se ouve um segurança a pedir repetidamente à estudante para que parasse de filmar.

De seguida, quando um passageiro furioso tenta tirar-lhe o telefone, Elin não desiste: “O que é mais importante para si? Uma vida ou o seu tempo? Quero que este senhor saia do avião porque não está seguro no Afeganistão. Estou a tentar mudar as regras do meu país porque não concordo com elas. Não está certo enviar pessoas para o inferno“.

Depois de alguns momentos de tensão, com as autoridades do aeroporto a recusar a força para parar a ativista, os passageiros desataram num enorme aplauso quando o requerente de asilo foi, de facto, retirado do avião.

Elin contou ao jornal inglês que trabalha como voluntária em grupos de refugiados há cerca de um ano.

“As pessoas no Afeganistão não estão seguras. Não sabem se vão viver mais um dia. Conheci muitas pessoas que me contaram as suas histórias. Acredito cada vez mais que ninguém deve ser deportado para lá porque não é um país seguro. A forma como estamos a tratar os refugiados agora, acho que podemos fazer muito melhor, especialmente num país rico como a Suécia“.

(dr) Elin Ersson / Facebook

Elin Ersson, a sueca de 21 anos que impediu que um requerente de asilo de nacionalidade afegã fosse deportado

Suécia e a questão dos refugiados

A Suécia vai a eleições no próximo mês de setembro, com a coligação de centro-esquerda que está no poder a querer manter as expulsões de requerentes de asilo cujos pedidos foram recusados.

“Se vêm o pedido rejeitado têm de regressar a casa. De outra forma, não vamos conseguir ter um sistema de migração apropriado”, afirmou o primeiro-ministro, Stefan Löfven, no ano passado, depois de um requerente de asilo do Uzbequistão ter atropelado várias pessoas em Estocolmo, tendo matado cinco pessoas.

Espera-se que dezenas de milhares de casos de deportação sejam entregues à polícia, enquanto o país continua a processar pedidos de asilo, depois de 163 mil pessoas terem solicitado asilo na Suécia em 2015.

Em 2016, este número desceu significativamente para apenas 29 mil pessoas, seguido de apenas 26 mil em 2017. No ano passado, as autoridades deportaram 12.500 pessoas e a taxa de expulsões até agora, no ano de 2018, já é um pouco maior.

De acordo com um representante da polícia sueca, as deportações normalmente decorrem como previsto, embora às vezes aconteçam alguns casos semelhantes ao de Elin. “Tentamos uma ou duas vezes, e se não resultar, temos de alugar um avião privado para mandar as pessoas de volta para o Afeganistão ou onde seja”, explica.

Segundo o jornal britânico, o jovem afegão referido pela estudante de 21 anos vai ser deportado na próxima segunda-feira. Relativamente ao homem que estava no avião, ainda não se sabe mais pormenores do seu processo.

Quanto a Elin, não se tratou de um protesto com enquadramento criminal. No entanto, se a companhia aérea ou algum passageiro decida avançar com um processo judicial, a ativista arrisca o pagamento de uma coima.

ZAP //

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37 Comments

  1. A Europa está de facto doente… Qualquer um faz um que quer das regras e da autoridade. Certamente que haveria alguém para retirar do avião: esta fundamentalista que ficou o tempo que lhe apeteceu a gozar com a cara de toda a gente. Volta e meia aparecem notícias de pessoas retiradas à força de aviões por motivos que não lhes são imputáveis, e a esta “terrorista” ninguém pega e põe dali para fora? E por último o tom com que estas notícias são dadas na comunicação social, nitidamente tomando como bom e louvável este tipo de atitude. Deplorável, repugnante.

  2. No dia que um jovem refugiado a tentar violar, como já aconteceu algumas vezes na Alemanha, vai arrepender-se da atitude que teve neste dia… O grande problema dos refugiados é que os mesmos não se querem integrar na cultura dos países europeus, querendo a maioria impor os seus costumes num país que não é o seu… A imagem que eles tem das mulheres (um objecto sem qualquer valor e direitos) contrasta com os princípios de igualdade que estão presentes nos países europeus… São ideologias separadas por séculos que não combinam… E tentar combinar o que não é combinável por norma dá asneira e das grandes…

  3. Quando a liberdade desta estudante começa a interferir na liberdade dos outros (passageiros, etc), é obvio que perde toda a razão!…
    Devia ter sido logo detida!!

  4. a senhorita tal como já acima referiram deveria ter sido retirada do avião bem como o dito sr.

    quanto à Suécia, recomendo este pequeno documentário feito por uma jornalista da RT…

    [Testing Tolerance: Swedes are saying ‘enough’, to immigrants, no-go zones, sharia law & gang rapes – YouTube](https://www.youtube.com/watch?v=dU8SoW_dTRo)

  5. Muito bem!.. Acho que esta estudante esteve ao mais alto nível!.. Um orgulho imenso que eu sinto de pessoas que não são carneiras como as pessoas que estão aqui a comentar antes de mim, que se escondem atrás das “regras” para criticar quem tem uma mente livre dos ditames da manada!

    Quem fica pior? O homem que ao chegar ao Afeganistão vai ser decapitado ou enforcado por ter pedido asilo noutro país? Ou os passageiros coitadinhos que vão chegar atrasados? Perante isto fica patente a estupidez dos comentários acima do meu. Nós só temos de fazer aquilo que gostaríamos que fizessem no nosso caso. Tudo o resto é conversa de dar saltos de cu prá pix@.

    Estou farto é já me incute asco ler comentários de pessoas que só querem saber do delas: “Os outros que se lixem, o problema é deles”. Gente que pensa assim faz cá tanta falta como a fome e esses é que deviam ser todos largados no meio do Afeganistão, com uma mão à frente e outra atrás.

    Palmas para Elin Ersson!.. Bravo!!

    • esqueceu-se de um pormaior que é de extrema importancia: ela tem nome, Elin Ersson, sueca de 21 anos e tem rosto como se vê pela foto e falou perante todo o mundo não escondendo nada, a carneirada como lhe chama e muito bem são: “Leitor, Mike, Eu!, ovigia” cobardolas indigentes. bem hajam aqueles que dando a cara tomam posições que só os horam.

    • Muito mal!!
      Ao “mais alto nível”?!
      Bem… que ela queira ser solidária, tudo bem; agora quer “obrigar” os outros a serem solidários é que não!…
      Quando se começa a prejudicar a liberdade dos outros, já é uma mau caminho…
      “Sequestrar um avião” não me parece ser o mais correcto…
      Cada um é livre de ajudar ou de se estar a borrifar para os outros (principalmente para os mais fracos como faz o FMI, a UE, Trump, Juncker, Barroso, Merkel, May, etc, etc.)…
      Até porque ninguém estava a morrer (nem regressar ao Afeganistão é automaticamente uma pena de morte!), e, o facto de estar a ser deportado da Suécia, por algum motivo foi…

      • Este gajo é sempre do contra!!! Mas que mal é que os paizinhos lhe fizeram para estar sempre revoltado com tudo e todos? Ó Eu! vai de férias carvalho e descansa um pouco!

        • Oh “incomodado”… quem é que quer saber a tua opinião sobre a minha opinião?!
          Arranja alguém para direccionares as tuas preocupações, porque a tua opinião (e existência!) são-me completamente irrelevantes!..

  6. Muito bem minha senhora, vamos então enviar as frotas das companhias aéreas e trazer todo o povo do Afeganistão para a Europa. Vamos depois ao Paquistão, Síria, Somália, Serra Leoa, etc, e vamos viver juntos felizes para sempre. Por acaso tem um quarto a mais em sua casa?

  7. Vai chorar mais quando o mundo inteiro fugir de Africa e Asia para viverem de subsídios na Europa.
    Vai chorar mais quando as diversas fações muçulmanas se guerrearem e matarem entre eles e aos ocidentais.
    Vai chorar mais quando para sair à rua terá obrigatoriamente de se cobrir de Burca, hijab, niqab, chador ou outros de uso obrigatório para diversas muçulmanas, sempre acompanhada por homens da família para não ser assediada ou violada
    Vai chorar mais quando quando um dia descobrir que o lugar onde nasceu e viveu não é mais o mesmo, mas sim um inferno.

    • Nessa altura é ela a chorar e tu a bateres com a cabeça na mesa de cabeceira e acordares.

      Não foram os Ocidentais quem andou pelo mundo a colonizar, a invadir, a escravizar e impor a cultura e a religião? É que eu aos outros nunca os vi fazer isso cá no ocidente. Até no tempo da Península Ibérica ter sido ocupada pelos Árabes, as religiões eram todas permitidas.

      Acho que estás a ver as coisas um bocado ao contrário, ò Carlos. Nós é que andámos a torturar Judeus e Muçulmanos na Inquisção, não foi o contrário. Eles podem ter uns fundamentalistas radicais, mas nós por cá, o fundamentalismo era instituido e era tudo queimado vivo na praça pública. Não brinquemos com coisas sérias… Chega de histórias de Ocidentes Islamizdos, para assustar criancinhas. Nunca tal…

      • MMQ em que fatos sustenta estas afirmações?
        É que o islão está provado que é das religiões que mais matou em todo o mundo. Em termos de ideologia foi o Comunismo.
        FONTE: https://www.allaboutmormons.com/Blog/mortes-causadas-pela-religiao
        Em termos de religioes serem permitidas em paises controlados por por islão, vá tentar ser cristão, budista, ateu entre outros para por exemplo os emirados árabes unidos declarando em voz alta a suas convicções.
        Caso não consiga ir a um pais desses, procure uma mesquita e faça isso, até pode levar por exemplo um cartaz a criticar o profeta, e depois fazer o mesmo a numa igreja cristã para comparar as reacções.

        • Religião e comunismo (não o o utópico, mas o sim “experimentado”!) são quase a mesma coisa!
          E quem matou mais foi, claramente, a Igreja Católica – “só” o fez no mundo todo!!

        • Em primeiro lugar não sustento as minhas afirmações em fatos nenhuns, porque não há tecido que aguente o peso dos meus argumentos.

          Em segundo lugar eu disse que na idade média, a tolerância dos Árabes a outras religiões durante a sua ocupação da Península Ibérica foi incomparávelmente superior à total intolerância do Cristianismo para com o Judaismo e o Islamismo, na mesma idade média, por toda a Europa. A sutentar a minha argumentação está a história. Também tenho links para a troca:

          https://www.webartigos.com/artigos/expansao-arabe-na-peninsula-iberica/19909

          A própria Síria era até à Primavera Árabe um país onde religiões conviviam pacificamente.

          Eu nunca disse que não havia países Islâmicos radicais. Claro que se você vai buscar o exemplo da Arábia Saudita, que é de longe o país mais radical, está a usar argumentação fácil.

      • Lá vem mais um com a cassete do “culpa do homem branco”… Já não há pachorra.

        Nos anos 60, a luta era contra a colonização. Os europeus eram uns terríveis exploradores que estavam a travar a emancipação e progresso dos nativos. Descolonização feita, 50 anos volvidos e os povos africanos pior do que estavam nos tempos do colonialismo, a luta passou a ser a de transformar a Europa no albergue dos desafortunados do mundo.

        Os judeus que foram muitíssimo mais perseguidos do que os muçulmanos ao longo da História — sublinhe-se muitíssimo mais — estão perfeitamente integrados nas sociedades ocidentais, não se dedicam ao terrorismo, à criminalidade, não andam pendurados em subsídios, não têm comportamentos ostensivamente misóginos e homofóbicos, são cidadãos que contribuem muito positivamente para a evolução das sociedades onde estão inseridos

        • Lá vem mais um com o disco riscado da santificação do homem branco… Já não há pachorra.

          Os povos têm o direito à sua auto-determinação. Isso inclui o direito a preferir estar mais atrasados em troco de descolonização. Nenhum colonizador é paizinho nem dono dos outros povos, para os obrigar a subjugar-se àquilo que ele entende por progresso. A sua pobre tentativa de demagogia na associação de ideias entre descolonização e refugiados, é no mínimo intelectualmente desonesta. É como cortas as patas a uma pulga, gritar para ela saltar, e quando ela não salta concluir que pulga sem patas é surda.

          Os refugiados são a consequência da invasão do Iraque, da Líbia e da guerra na Síria, que no fundo são formas de colonização moderna, e não de descolonização. A verdadeira descolonização nos anos 60 não gerou esta horde de refugiados… Deixe-se de coisas fáceis e de aldrabices.

          Olha lá donde é que tu vens, com essa história de querer também santificar os Judeus. Escolheste mesmo a pessoa errada pra vir com esse paleio de xáxa. A história do Semitismo e do conflito Israelo-Árabe conheço eu melhor que a palma da minha mão.

          Os Judeus são um povo históricamente xenófobo, com a mania de que são uma raça superior, que possuem há milénios (e não só séculos) uma presunção de superioridade e de direitos divinos adquiridos, que caracteriza o Semitismo em geral e a sua moderna versão Zionista em particular.

          Desde cedo que os Israelitas quiseram reclamar para si a região de Canaã (actual Israel). A forma de legitimizarem divinamente a sua ocupação da região foi a adição ‘à posteriori’ das passagens de Abraão e do Êxodo, no Antigo Testamento, mas como se já tivessem sido escritas milénios antes.

          No livro de Genesis 15:18-21, Deus confere a Abraão e seus descendentes, a “Terra Prometida” (ou “Terra do Leite e do Mel”) em troca da sua fé incondicional. No livro do Êxodo, Deus (Yahweh) liberta então os Israelitas (os descendentes de Abraão) da suposta escravatura no Egipto, sendo Moisés que os conduz finalmente à Terra Prometida. Este mito apresenta os Israelitas simultâneamente como vítimas e como povo escolhido de Deus, legitimizando a região de Canaã a Oeste do Rio Jordão como sua, por desígnio divino.

          Não existe qualquer suporte histórico ou arqueológico para estes dois mitos de Abraão e do Êxodo. Tudo indica que estas passagens tenham sido adicionadas às Escrituras por volta de 1200 a.C, para reclamar a “Terra Prometida” a quando da queda do Império Egípcio. Mas foram apresentadas como se já tivessem sido escritas milénios antes, para parecer que os Israelitas já estavam naquela região há muito tempo. Vem lá também escrito que os Israelitas teriam aniquilado os restantes Canaanitas, mas também não há registos nem provas disso e como se sabe, os Canaanitas deram foi origem aos Fenícios.

          Esteve nas mãos deles por menos de 300 anos até 722 A.C. quando o território foi ocupado pelos Assírios, depois pelos Babilónios, depois pelos Persas e depois ainda pelos Gregos. Em 142 A.C. voltou a estar 79 anos independente, altura em que se juntou ao reino de Judá para formar a Judeia. Mas em 63 A.C. levam logo com mais 400 anos de ocupação Romana, e a seguir com 300 anos de ocupação Bizantina.

          Sem interregno, seguem-se mais 450 anos de ocupação Muçulmana, mais 200 anos de ocupação Cruzada e mais 250 de ocupação Muçulmana novamente. Bom… E como a coisa não podia ficar por aqui, seguem-se mais 400 anos de ocupação Otomana, até à 1ª Guerra Mundial.

          Durante a 1ª Guerra Mundial, os Britânicos tiveram ajuda da “Revolta Árabe” para derrotar os Otomanos e por conseguinte prometeram entregar a região da Palestina (entre outras como a Síria) à soberania Árabe, numa série de correspondências trocada entre o Governo Britânico e Hussein bin Ali, Sharif de Meca. Entre 1917 e 1948, a região encontra-se sob administração Britânica. Em 1917 o Governo Britânico emite a Declaração de Balfour, na qual promete igualmente uma nação soberana para o povo Judeu, na Palestina, desde que nada de mal fosse feito aos não-Judeus que lá habitassem. Os Árabes logo aí começaram a ser traídos.

          Em 1948 dá-se a auto-proclamação unilateral do estado de Israel por parte de David Ben-Gurion, segundo as suas palavras “em virtude do nosso direito natural e histórico e da força da resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas” – Ou seja, em 3000 anos aquilo foi deles 300 anos (10% do tempo)… Mas aquela terra é deles por desígnio divino, não esquecer…

          1950-1967: No total, milhares de Árabes fugiram ou foram expulsos num processo que eles chamam “Nakba”, resultando em 750 mil refugiados dos quais apenas 100 mil foram aceites por Israel e os restantes pela Jordânia, na Margem Ocidental. Mais nenhum país Árabe os quis acolher com receio de que isso implicasse reconhecer o Estado de Israel. Desde então, os refugiados Árabes Palestinianos, vivem em campos de refugiados na Faixa de Gaza ou na Margem Ocidental do Rio Jordão. Análogamente, 850 mil Judeus fugiram ou foram expulsos de países Árabes durante a guerra mas, 250 mil foram prontamente acolhidos por Israel e os restantes 600 mil, em 1972.
          a Junho de 1967 Israel lança um ataque “preventivo” contra o Egipto, resultando em seis dias de guerra. Israel, que iniciou o ataque, ocupou a Faixa de Gaza (Egipto), a Margem Ocidental (Jordânia) e Jerusalém Oriental, invadindo deste modo o restante do território que a resolução das Nações unidas tinha destinado a uma nação Árabe na Palestina.

          Em 1964 havia sido formada a OLP que na sequência deste ataque de 1967 faz a exortação do “Direito ao Retorno” ou “Grande Marcha de Retorno” mas que não é um retorno aos territórios ocupados pela Guerra dos Seis Dias, uma vez que os Judeus não expulsaram os Árabes Palestinianos que lá viviam até então. É um retorno a toda a área da Palestina antes administrada pelos Britânicos. Da mesma forma que os Israelitas ocuparam o que não lhes cabia por direito na Guerra dos Seis Dias, a OLP reclama agora o direito dos Árabes fazerem o mesmo. Se por um lado Ben-Gurion fundamenta o direito Israelita a toda a Palestina com base na Bíblia, por outro lado a OLP fundamenta-o no facto de terem sido os Árabes quem ocupou a região nos 1000 anos que precederam imediatamente os 400 anos de ocupação Otomana, que eles mesmos ajudaram os Britânicos a derrotar.

          Actualmente assiste-se a uma autêntica ocupação da Palestina com genocídio dos palestinos por parte de Israel… Mas está tudo certo. Deus prefere os Israelitas e já lhes tinha prometido há milénios aquela merda do Mel e da Meita, ou lá o que é…

          • Obrigado pela preocupação sobre a administração do meu tempo. A maioria destes textos mais longos que escrevo, são copy-paste de artigos que já tenho feitos, para blogs ou publicações online para as quais contribuo.

            Quanto à sua vida de puta, cada um é para o que nasce.

          • Para o Miguel Queiroz… o Astrónomo ou será Astrólogo!
            Já sabia que pensar não era o seu forte. Escrever também não, até pela quantidade de erros que geralmente dá. Agora fiquei a saber que também não sabe ler. Mas o caro Miguel sabe fazer alguma coisa bem?!

          • Se acha que os ditos “refugiados” que atravessam o Mediterrâneo em barcaças têm a ver com as guerras na Síria e do Iraque então padece de graves problemas de informação… (para além de problemas em reconhecer a origem geográfica das fisionomias)

            Quanto à descolonização, vê-se que não percebeu a ideia do argumento. Mas também deverá ser difícil perceber, atendendo ao discurso tão ideologicamente formatado que revela…

          • Hilariante a forma como este Miguel Queiroz consegue debitar milhares de caracteres acerca da História de Israel, e não consegue rebater os factos mencionados no seguinte parágrafo:

            “Os judeus que foram muitíssimo mais perseguidos do que os muçulmanos ao longo da História — sublinhe-se muitíssimo mais — estão perfeitamente integrados nas sociedades ocidentais, não se dedicam ao terrorismo, à criminalidade, não andam pendurados em subsídios, não têm comportamentos ostensivamente misóginos e homofóbicos, são cidadãos que contribuem muito positivamente para a evolução das sociedades onde estão inseridos”

          • Acontece que eu não quis rebater esse parágrafo. Esse parágrafo está correcto, mas é demagógico, porque aponta os aspectos positivos (sem mentir) sem levar em conta os aspectos altamente negativos do comportamento do povo Judaico no mundo, em particular relativamente ao território em causa.

            Eu também podía chegar aqui e dizer que o Hitler pegou numa Alemanha que estava económicamente de rastos a seguir à 1ª Guerra Mundial, e levantou a economia, deu um carocha a cada Alemão e fez da Alemanha uma das maiores potências da época, em poucos anos. E pronto caláva-me… Não dizia mais nada a até parecia que ele era um gajo porreiro. Foi o que vossa senhoria fez.

          • Este homem é o maior vazio intelectual que eu tenho memória em toda a internet!
            Fica-se sempre pela rama em todos os assuntos dos quais terei de deduzir que nada percebe!!!
            É confrangedor tudo isto.

  8. Fundamentalista?
    E a que chamamos estes senhores(as) em epígrafe que julgam esta activista por um acto de solidariedade, coragem?
    Xenófobos? Facistas?
    Estão a julgar a activista por minutos perdidos? E a vida do homem que ia ser deportado, não julgam, é mais importante que a vossa, é mais importante que 10 ou 15 minutos perdidos?
    Devem querer voltar a ter mais algum ditador a mandar no velho continente!
    Posso recomendar mudarem para a América e perceber se são bem recebidos naquele país comandado por um lunárico facista.
    Não se queiram ver num cenário de guerra e tentarem a sobrevivência noutro pais com os vossos ideais. Podem ser supreendidos e mandados de volta ao inferno.

  9. “Notícia” sentimentaloide a apelar à emoção da “senhora” que existe em ambos os sexos.
    Pura propaganda a favor da miscigenação forçada/genocídio dos europeus.

    Oh ZAP, porque não menciona a política sueca de considerar como “crianças” homens adultos com cerca de 40 anos para evitar a deportação?
    Ou a destruição sistemática e deliberdada do património sueco a bem dos “migrantes”?

    MMQ: não passa de reles propagandista pago para defender os interesses da tribo eleita do Sr. Drahi, o seu patrão. Mas quando isto der estrilho, lá iremos conhecer essa sua “galhardia”.

    • Oh Tolo Louco, reles é a tua cultura e o teu berço. Daí que tenhas tantas teorias baseadas nos teus pequenos medos ignorantes. Não há nenhuma “política” Sueca de considerar como “crianças” homens adultos com cerca de 40 anos. andas a ver muitos documentários caseiros no youtube e como se isso não fosse triste demasiado, ainda denotas incapacidade de memorizar ou de compreender o que lá vês. Existem é pessoas que se aldrabam as autoridades registando-se como mais novas do que são par obter benefícios. Aldrabices nas emigrações é que não falta por este mundo mas, isso não é culpa das “políticas” Suecas.

      Se formas por aí, imagina só o que não se há de dizer das políticas no Reino Unido, tendo em conta as redes de Portugas que recebiam dinheiro dos emigras portugueses para os enfiar em casas sub-alugadas em que metiam várias famílias ao monte e lhes tratavam das coisas para terem direito aos benefícios todos sem terem de trabalhar. A culpa se calhar também era do Reino Unido, não era dos vigaristas tugas.

      Tu é só ódios de estimação, é o teu problema.

  10. É verdade, o Afeganistão não é seguro. Nem muitos outros países.
    Mas também é verdade que a Suécia deixou de ser segura desde que começaram a aceitar refugiados.
    Venho o diabo e escolha …

  11. Os casos de pedido de asilo são analisados. Se não foi concedido asilo então deve ser deportado. É assim em qualquer país evoluído. Não percebo qual é a indignação…

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