O Edmontossauro viveu durante o período Cretácico, há cerca de 73 a 66 milhões de anos atrás, no oeste da América do Norte. Pesava cerca de 4 toneladas e podia medir até 13 metros de comprimento.
O dinossauro alimentava-se de folhas, frutas, sementes e ramos de plantas que cresciam até uma altura de 4 metros.
Este herbívoro partilhou o seu habitat com os Tiranossauro e Triceratops e viveu até ao evento de extinção Cretácico-Paleogénico.
Segundo o ZME Science, o nome Edmontosaurus tem origem na área de Edmonton, no Canadá, onde os seus fósseis eram abundantes. Inicialmente, os espécimes que mais tarde pertenceriam ao género, foram classificados em vários géneros, incluindo Claosaurus, Thespesius e Trachodon.
A história do animal começa no final do século XIX, com a descoberta inicial e posterior designação por Lawrence Lambe em 1917. O século XX trouxe mais detalhes e novidades para a compreensão do Edmontosaurus, com contribuições de diversos paleontólogos.
Além disso, esta era testemunhou a descoberta de numerosos espécimes bem preservados, incluindo dinossauros “mumificados”, que trouxeram conhecimentos sobre a textura da pele e possíveis tecidos moles.
Os espécimes, bem preservados, revelam impressões de pele marcadas por escamas variáveis. A preservação pormenorizada destes padrões de pele permitiu aos cientistas fazer suposições fundamentadas sobre a sua aparência em vida, retratando o Edmontosaurus como um animal bem adaptado ao seu ambiente.
Estes trabalhos tentaram desvendar a sua complexa taxonomia, levando a uma distinção mais clara do dinossauro no seio da família Hadrosauridae.
Este animal percorreu toda a atual América do Norte, o que revelou a sua enorme adaptabilidade a diferentes ambientes. As angiospérmicas, as coníferas, os fetos e as cicadáceas dominavam as paisagens que habitava.
Os recentes avanços tecnológicos, incluindo a digitalização 3D e a modelação digital, permitiram aos cientistas simular a mastigação do Edmontosaurus. Esta análise mostrou que os animais podiam realizar movimentos complexos da mandíbula, necessários para a sua dieta herbívora.
As simulações sugerem que as mandíbulas do dinossauro podiam mover-se não só verticalmente mas também lateralmente, aumentando a sua capacidade de triturar material vegetal duro.
Identificaram também que estes movimentos ajudavam a distribuir o desgaste pelas várias filas de dentes, prolongando a sua utilidade.
O Edmontosaurus ocupa um lugar mais modesto na cultura popular do que os seus contemporâneos. No entanto, o seu género não é estranho aos ecrãs de cinema pois já apareceu em diferentes séries e filmes bem como em videojogos.
Por exemplo, na série da BBC “Walking with Dinosaurs“, o Edmontosaurus é retratado no seu habitat natural, ilustrando a sua vida quotidiana e os desafios da sobrevivência. O documentário destaca ainda o comportamento de manada e a forma como estas estruturas sociais ajudavam a proteger os indivíduo.
A sua vida já foi retratada em filmes, séries, documentários e videojogos, o que revela um claro fascínio por esta espécie que se extinguiu há milhões de anos.
Cretácico, se querem estes termos em português.
Não Cretáceo. Isso é tradução livre do inglês.
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.