A economia portuguesa cresceu 2,5% no terceiro trimestre de 2017 face ao mesmo período do ano passado e depois de ter crescido 3% no trimestre anterior, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
No terceiro trimestre deste ano, a economia portuguesa registou um crescimento de 0,5% face ao trimestre imediatamente anterior, colocando a variação do PIB face ao mesmo período do ano passado em 2,5%, de acordo com o Público que cita o Instituto Nacional de Estatística
Os resultados divulgados confirmam um abrandamento na taxa de variação homóloga do PIB que, no segundo trimestre do ano, tinha sido de 3%. No entanto, em cadeia, o crescimento de 0,5% até representa uma aceleração face aos 0,3% do segundo trimestre.
A maioria das projeções feitas para a economia portuguesa, incluindo a do Governo, já antecipava este abrandamento na variação homóloga já era antecipado na generalidade das projeções realizadas para a economia portuguesa.
Nas mais recentes previsões do Governo – que datam de outubro quando foi apresentada a proposta de Orçamento do Estado para 2018 -, o Executivo antecipava que, depois de uma primeira metade do ano em que o crescimento homólogo foi de 2,9%, a economia acabasse 2017 com uma variação anual do PIB de 2,6%, o que implica a ocorrência de um abrandamento no final do ano.
Esta é também a projeção feita pela Comissão Europeia. O Banco de Portugal, por sua vez, é ligeiramente mais pessimista, apontando para um crescimento de 2,5% no total de 2017.
Os dados publicados esta terça-feira constituem a primeira estimativa do INE para a evolução da economia portuguesa durante o terceiro trimestre do ano, não sendo ainda divulgada informação concreta em relação às diferentes componentes do PIB.
Ainda assim, a autoridade estatística nacional assinala que, para a variação homóloga de 2,5%, foi fundamental o acréscimo do contributo positivo da procura interna, ao passo que o contributo da procura externa líquida passou a ser negativo, “refletindo a desaceleração em volume das exportações de bens e serviços e a aceleração das importações”.