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Passagem de Dyatlov. Outros 8 caminhantes russos desapareceram na infame Montanha da Morte

Um grupo de turistas desapareceu na infame Montanha da Morte, um local na Rússia onde nove alpinistas morreram sob misteriosas circunstâncias há mais de 60 anos.

De acordo com a Newsweek, o grupo de oito turistas de Moscovo que se aventuraram no Passagem de Dyatlov não regressaram a casa na manhã de quarta-feira como era esperado, segundo contou um residente local ao E1.Ru.

“Deveriam ter saído às 8h desta manhã. Mas ainda não voltaram e não há contacto com eles”, disse o residente ao meio local.

Os turistas foram visitar o local para homenagear as nove pessoas que lá morreram em fevereiro de 1959.

A confusão em relação aos caminhantes desaparecidos foi agravada pelo facto de que os turistas não registaram oficialmente os seus movimentos na área com as autoridades competentes.

O Ministério de Situações de Emergência da Região de Sverdlovsk disse ao Izvestia que há três grupos registados no Passagem de Dyatlov e que estão em contacto com todos eles. “Se o grupo não estiver registado, também não houve relatos de desaparecimento“, disse o departamento.

Um dia após surgiram as primeiras notícias, um correspondente de um meio de comunicação russo afirmou que o grupo tinha sido localizado e saído em segurança da área. Alegadamente, encontraram dificuldades devido ao mau tempo.

Embora esses relatórios sejam limitados e não sejam amplamente divulgados até agora, parece que os caminhantes podem ter evitado um destino sombrio como os nove que morreram no Pass Dyatlov há mais de 60 anos.

O incidente da Passagem de Dyatlov — assim chamado em homenagem a Igor Dyatlov, o guia do grupo, que também morreu — era considerado um dos grandes mistérios da história recente da Rússia.

Em 1959, nove viajantes russos que faziam uma caminhada pelos Urais decidiram armar as tendas e passar a noite a poucos passos da chamada Montanha da Morte, a uma curta distância do seu destino. Nunca mais foram vistos vivos.

Os corpos foram encontrados semanas depois, fora das tendas, parcialmente vestidos e distantes uns dos outros. A maior tenda estava rasgada a partir de dentro. A maioria dos jovens estava vestida parcialmente, alguns sem sapatos, outros com roupas que não eram deles – como se tivessem saído sem preparação e apressadamente no meio da noite.

Os investigadores concluíram que três jovens morreram por espancamento “causados por uma grande força”. Os outros morreram de hipotermia. Uma das duas raparigas do grupo estava sem a língua. As roupas de alguns deles tinham doses de radiação duas vezes mais altas do que o habitual.

Os investigadores acreditam que os caminhantes congelaram até a morte depois de fugir da sua tenda durante a noite para se protegerem de uma avalanche.  

Maria Campos, ZAP //

 

 

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