Em cima da mesa estão medidas como a delimitação de zonas de segurança com cordas, sensores nos acessos, uso de drones para monitorizar banhistas e contratação de vigilantes privados.
A época balnear de 2020 será muito diferente das anteriores. Apesar de ainda não haver uma data concreta para a reabertura das praias, já várias autarquias e entidades, como o Turismo de Portugal, avançaram diversas propostas.
Entre as medidas elencadas pelo semanário Expresso estão a delimitação de zonas de segurança com cordas, a instalação de sensores nos acessos de forma a controlar as entradas no areal, o uso de drones para monitorizar banhistas, tempos máximos para permanecer no local ou içar “bandeiras de carga” para avisar os visitantes sobre a afluência.
O mesmo semanário adianta que as Forças Armadas Portuguesas estão a preparar um plano de ação que prevê o reforço de fuzileiros, artilheiros e outros militares para sensibilizar os banhistas no areal.
Algumas destas propostas constam de um documento, a que o Expresso teve acesso, elaborado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) no final de abril, após reuniões com representantes das comunidades intermunicipais (CIM), da Federação de Concessionários, da Autoridade Marítima, do Turismo de Portugal, da Direção-Geral da Saúde (DGS) e autarcas.
A APA está agora a preparar um manual com regras a aplicar nas praias que só deverá estar concluído no final da próxima semana, segundo o ministro do Ambiente. Em causa podem estar mais de 50 propostas. “Conversámos com um número muito alargado, 86 autarquias, com as associações de apoios de praia, com as entidades que fazem a fiscalização”, adiantou João Matos Fernandes.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) ainda não chegou a uma conclusão sobre a distância de segurança a aplicar nas praias e ainda precisa de definir critérios de limpeza dos areais e equipamentos de praia.
O matutino sabe que está em cima da mesa a suspensão dos planos de praia e o aumento da área concessionada. Os planos de praia identificam a carga máxima de pessoas num areal e determinam que um terço da área útil pode ser ocupado pelos chapéus de sol e espreguiçadeiras ou barracas. A Federação de Concessionários propõe agora duplicar esta área.
Há autarquias que sugerem a colocação de cordas para delimitar o espaço de segurança entre pessoas no areal – uma espécie de quadrículas a marcarem o lugar de cada chapéu de sol – ou a instalação de sensores nos acessos às praias para controlar a lotação das mesmas.
O documento também sugere a implantação de drones para monitorizar a quantidade de banhistas, estabelecimento de tempos limite de permanência na praia, “bandeiras de carga” com cores distintas a indicar a afluência ou aplicações móveis com o mesmo objetivo.
Uma das maiores preocupações das autarquias prende-se com a escassez de nadadores-salvadores e de meios para fiscalizar, vigiar e controlar os acessos às praias, principalmente as urbanas de elevada ocupação. Por esse motivo, muitas defendem que a Marinha seja destacada para apoiar na vigilância.
O Público revela ainda que uma das ideias apresentadas por alguns autarcas do Algarve é a contratação de segurança privada para reforçar a vigilância dos areais. “Algumas câmaras estão disponíveis para contratar vigilantes que, em articulação com as capitanias, possam assegurar o cumprimento das normas a definir pela DGS”, explicou António Pina, presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (Amal).
Para que todas as regras sejam cumpridas nesta época balnear, serão também necessárias campanhas de sensibilização.
Vai ser estilo desembarque na normandia.
Todos a quererem deixar a sua “poia” de autoridade!
Estamos f*d*d*s!… e, por um tempo considerável…