Pelo menos um homem morreu e outro ficou gravemente ferido na rebelião ocorrida este domingo no quartel da Brigada 41 de Blindados do Batalhão Paramacay, na cidade de Valencia, no centro-norte da Venezuela, informou o comandante geral do Exército do país, general Jesús Suárez Chourio.
Um grupo de militares do Forte Paramacay, no estado de Carabobo, na Venezuela, promoveu um levantamento este domingo contra o governo de Nicolás Maduro, mas acabou por ser dominado por outros membros das Forças Armadas, segundo o general chavista Diosdado Cabello.
“Um grupo de paramilitares, aproveitando as condições do momento, atacou-nos, mas foram imediatamente repelidos, derrotados, e estamos aqui a festejar o triunfo da pátria”, disse o general num discurso público, acompanhado por diversos oficiais.
O levantamento ocorreu na manhã deste domingo, e foi revelado através de um vídeo divulgado na internet, no qual um grupo de cerca de 20 homens armados e uniformizados acompanha um porta-voz que se identifica como “capitão Juan Caguaripano” e “comandante da operação David Carabobo”.
Caguaripano, que deixou as Forças Armadas em 2014 durante uma onda de protestos contra o governo, disse estar “em rebelião” contra “a tirania assassina de Nicolás Maduro”. Além disso, afirmou que o levantamento não foi um “golpe de Estado”.
Segundo fonte militar, menos oito dos 20 insurgentes foram detidos. Entre os membros do grupo havia três oficiais de baixa patente, um sargento paraquedista na reserva, um tenente que desertou há três meses, um membro de uma milícia e cinco civis.
O general Jesús Suárez Chourio alegou por sua vez que o episódio não foi uma rebelião militar, mas “um ataque terrorista“, e que a única “insurgência da pátria” ocorreu há 25 anos e meio, liderada pelo ex-presidente Hugo Chávez.
Agora dá para entender, porque os Venezuelanos foram ás “URNAS”. ELAS PODEM ESGOTAR-SE. ESTÃO TODOS A MORRER Á FOME.