I’ll be missing you foi criado há mais de 25 anos mas ainda é assunto. Fica a dúvida sobre o sample.
Sean John Combs. Ou Sean Love Combs. Noutros tempos era Puff Daddy, mas entretanto passou a P. Diddy. Tantos nomes mas só uma pessoa.
O seu primeiro álbum, No Way Out, foi lançado por Puff Daddy & the Family em 1997.
O segundo single desse trabalho discográfico chama-se I’ll be missing you. Com a colaboração de Faith Evans e 112, é uma homenagem a The Notorious B.I.G., que tinha morrido dois meses antes. Tinha 24 anos. The Notorious B.I.G. trabalhou na produção deste álbum de estreia da Puff Daddy.
I’ll be missing you foi um sucesso. Venceu um Grammy, liderou vendas em diversos países e tornou-se mesmo o primeiro single rap a chegar a número um logo na semana de estreia na Billboard, a tabela oficial de vendas nos Estados Unidos da América.
Essa música tem um sample óbvio, e que preenche a canção toda, de Every breath you take, música famosa dos The Police, de 1983.
A questão é que, aparentemente, Puff Daddy não pediu autorização para utilizar parte dessa música cantada e criada por Sting.
O próprio Sting já tinha dito, há cinco anos, que recebe quase 2 mil euros todos os dias em royalties, por causa dessa música.
Agora, P. Diddi reagiu e disse que paga quase 5 mil euros por dia a Sting, por não ter autorização comercial para utilizar aquele sample.
Em princípio, parte do valor é pago à editora Universal Music (3 mil) e os restantes 2 mil a Sting, que criou a música original.
Já na sexta-feira, Diddy voltou ao assunto.
I want y’all to understand I was joking! It’s called being Facetious! Me and @OfficialSting have been friends for a long time! He never charged me $3K or $5K a day for Missing You. He probably makes more than $5K a day from one of the biggest songs in history.
LOVE ❤️😂🙏🏿💫⚡️✨
— LOVE (@Diddy) April 7, 2023
Afinal, era uma brincadeira: “Quero que todos entendam! Eu estava a brincar! Somos amigos há muito tempo! Ele nunca me cobrou 3 mil ou 5 mil por dia pela música. Ele provavelmente ganha mais do que isso por dia, com uma das maiores canções da história”, assegurou.
Não é crível que, nesta escala, um músico profissional utilizasse a criação de outro músico profissional sem autorização do criador original.
Mas a dúvida mantém-se.
