As acções do Deutsche Bank estão em queda na bolsa e a situação do banco alemão alarma os investidores europeus, depois de terem sido divulgados os resultados da maior instituição financeira alemã que apontam para uma queda de 98% dos lucros relativos aos últimos três meses.
O Deutsche Bank encerrou o segundo trimestre deste ano com uma descida de 98% nos lucros, obtendo resultados positivos de 20 milhões de euros entre Abril e Junho contra os 818 milhões de euros verificados no mesmo período em 2015, avança o Jornal de Negócios.
Fazendo as contas em termos do primeiro semestre do ano, o Banco alemão reporta uma queda de 81,4% nos lucros, situando-se nos 256 milhões de euros contra os 1.377 milhões verificados há um ano.
Estes resultados explicam-se pelos elevados custos com a reestruturação do Deutsche Bank e com processos judiciais, de acordo com a instituição.
A situação também foi agravada por uma redução de 9% nos depósitos, ao longo do primeiro semestre do ano, pela redução das taxas de juro e por “um mercado difícil” que enfrenta uma “incerteza macroeconómica” agravada pelo Brexit, afiançam ainda os responsáveis do Deutsche Bank.
“Se o actual ambiente económico fraco persistir, teremos que ser ainda mais ambiciosos no tempo e na intensidade da nossa reestruturação”, alerta o presidente executivo do Banco, John Cryan, em declarações divulgadas pela Reuters.
“Não nos desviaremos de decisões duras apenas para embelezar os ganhos no curto prazo“, garante ainda Cryan quando o Deutsche Bank é apontado pelas autoridades financeiras como um banco problemático que pode arrastar a economia europeia para mais uma crise financeira.
Ainda recentemente, um responsável do banco falou na necessidade de um plano de resgate financeiro em termos que fazem lembrar o caso do Lehman Brothers que faliu em 2008, arrastando o mundo para a crise que ainda hoje se faz sentir.
A situação do Deutsche Bank é tanto mais complicada quando estão à porta os resultados dos testes de stress realizados pela Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês) e que serão conhecidos na sexta-feira.
As dúvidas quanto ao gigante alemão levaram já à queda abrupta das acções do Deutsche Bank na bolsa. Os títulos chegaram a cair mais de 5%, a maior queda do dia na bolsa germânica.
ZAP
Afinal não era os bancos portugueses e italianos que iam dar cabo do mundo? Já sei é como se diz em linguagem militar, Portugal e Italia, foram manobras de diversão.
Quero ver o que o anormal do ministro deles vai agora dizer, será que vão aumentar as multas à peninsula, contrariando o que já deveria ser? NUNCA TEREM colocado essa possibilidade? Não falo mal senão diria politicos de M (Pode ser M de Maastrich)
Comentando o comentador acima. Mas você duvida que Portugal e Espanha têm sido manobras de diversão…(além de outras)? Só tenho medo do dia em que lhes falte a imaginação, ou falta de vergonha, quando nos cair em cima, com estrondo a desgraça que aí vem. Mas nessa altura, estes políticos de M (de Maastricht) terão desaparecido e ninguém mais os encontra.
Caro Janeka, não tenha duvida e até acrescento que já andamos a ser manobra de diversão desde que nos espetaram com o resgate dentro. Foi tudo uma gigantesca aldrabice.
Ora aí está a razão de toda esta palhaçada da UE/BCE…
Afinal…