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Desempregados inscritos no IEFP caem 10% em agosto

Paulo Novais / Lusa

O número de desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) voltou a cair, pelo quinto mês consecutivo. Agosto fechou com 368.404 desempregados inscritos nos serviços públicos de emprego

De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira, divulgados pelo ECO, no final de agosto, estavam registados nos serviços de emprego do continente e das regiões autónomas 368.404 indivíduos desempregados, menos 10% do que há um ano e menos 0,1% do que no mês anterior.

No oitavo mês de 2021, houve menos 300 desempregados inscritos no IEFP do que em julho e menos 40.927 do que em agosto de 2020.

“É a primeira vez, desde 2006, em que não se regista uma subida do desemprego registado de julho para agosto“, salienta o Ministério do Trabalho, em reação aos números conhecidos esta manhã.

A nível regional, o desemprego registado diminuiu em todas as regiões, em termos homólogos, com destaque para o Algarve, onde caiu 19,9%. Em comparação com julho de 2021, “foram as regiões do Algarve e da Madeira que registaram decréscimos mais significativos do desemprego registado, respetivamente -8,7% e -6,7%”, frisa o IEFP.

Em termos setoriais, o “desemprego oriundo do setor do alojamento e restauração diminuiu 4,4% em cadeia e 19,9% em termos homólogos“, destaca o Ministério do Trabalho.

Destacam-se ainda as descidas na “Indústria do vestuário” (-22,6%), “Fabricação de equipamento informático, elétrico, máquinas e equipamentos” (-22,4%) e na “Indústria metalúrgica de base e fabricação de produtos metálicos”(-20,4%), refere o Expresso.

Em nota enviada às redações, o MTSSS sinaliza que em agosto a taxa de cobertura das prestações de desemprego é de 62,8%, o que compara com 56,3% no mês homólogo de 2020.

Já no que respeita à taxa de cobertura de medidas ativas de emprego, foi de 22,4% em agosto, o que compara com 16,3% homólogos. Nos jovens, sinaliza o gabinete de Ana Mendes Godinho, a taxa de cobertura das medidas ativas foi de 35,9%, o que compara com os 25,4% registados em agosto do ano passado.

Os últimos meses têm sido marcados pelo progresso na vacinação contra a covid-19, o que tem levado a um alívio das restrições associadas à pandemia. Em consequência, a economia tem dado sinais de recuperação.

ZAP //

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