A variante Delta continua a ser dominante em Portugal, tendo uma frequência acima de 95% em todas as regiões, de acordo com o relatório do INSA, publicado esta terça-feira.
O relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal, publicado esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), revela que a frequência da variante Delta entre os casos de covid-19 registados na primeira semana de agosto foi de 100% em todas as regiões do país, exceto no Norte.
O documento mostra, assim, que esta variante continua assim a ser dominante em Portugal. “A variante Delta (B.1.617.2) é a variante mais prevalente em Portugal com uma frequência relativa de 99,5%” na semana que terminou a 8 de agosto, lê-se.
Nesta semana, a única outra variante que teve expressão estatística foi a Alpha, inicialmente identificada no Reino Unido. Apresentou uma frequência de 0,5%.
A frequência relativa da variante Delta foi de 100% em todas as regiões do país, à exceção do Norte. Mesmo assim, ficou acima dos 95% nessa região (97,4%).
A Delta Plus, uma mutação da Delta, tem-se apresentado a um nível baixo. “A sublinhagem Delta (B.1.617.2) AY.1 tem mantido uma frequência relativa abaixo de 1% desde a semana ISO 24 [14 a 20 de junho], não tendo sido detetado, de acordo com os dados disponíveis até à data, nenhum caso nas semanas ISO 30 e 31”, até ao início de agosto.
A Beta e Gamma “mantém-se baixa e sem tendência crescente, sendo que não foi detetado nenhum caso destas linhagens nas semanas ISO 30 e 31, de acordo com os dados apurados até à data”.