A falta de pessoal e condições degradadas dos edifícios dos centros educativos está a pôr em risco o trabalho de reabilitação dos jovens delinquentes.
A situação dos centros educativos em Portugal é crítica. O relatório de 2022 da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização dos Centros Educativos (CAFCE) já tinha sinalizado problemas como edifícios degradados e falta de técnicos. No entanto, um ano depois, a situação agravou-se ainda mais.
Os edifícios dos centros educativos apresentam “instalações elétricas deficientes, casas de banho em mau estado, pavimentos deteriorados, entre outros problemas”, segundo o documento de 2022. A atualização deste ano denuncia ainda “chãos esburacados, tetos de amianto, paredes com bolor, entre outras degradações”.
Estas condições são consideradas inaceitáveis pela CAFCE, que ressalta que tal cenário não seria tolerado em nenhuma escola do país, escreve o JN. A atmosfera insalubre destes edifícios é uma preocupação, especialmente no que diz respeito à saúde respiratória dos jovens.
A falta crónica de técnicos é outro desafio que estes centros enfrentam, resultando em problemas no funcionamento destas instituições. Os salários baixos, a ausência de progressão na carreira e a demora na contratação de novos profissionais são alguns dos obstáculos enfrentados pelos técnicos que lá trabalham.
A capacidade limite dos centros educativos é um fator preocupante, levando à lotação máxima destas instituições. O relatório antecipa que, dado este cenário, os jovens condenados a medidas de internamento possam ficar em lista de espera.
O Sindicato dos Técnicos da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (SinDGRSP) denuncia que muitos destes jovens acabam por ser encaminhados para prisões, pois os centros não oferecem condições para a sua reabilitação.
Para além das condições físicas, o relatório salienta outros desafios, como a intervenção tardia nos casos de jovens delinquentes e a falta de comunicação eficaz entre as autoridades. O sistema educativo, por sua vez, também é criticado por não oferecer alternativas atrativas para os jovens que mostram desinteresse pelo ensino regular.
Imagem do Portugal de Abril, degradação e crimes mil!
Já pensaram que os maiores bandidos nacionais estão em S. Bento, salvo algumas honrosas excepções? Sãocastigadospelos crimes que cometem? Não!
O que não dá votos imediatos o Costa e o PS não querem saber. Vai ser linda a herança desta maioria !
O que vai safar é o reembolso das propinas e os 4 bilhetes para conhecer este país. É descaramento.