Decretada insolvência da ex-Triumph

Nuno Fox / Lusa

Trabalhadoras da antiga Triumph Internacional em protesto em frente à residência oficial do Presidente da República.

Esta quarta-feira, as trabalhadoras da Triumph foram informadas de que foi decretada a insolvência da empresa, mas que poderão aceder aos subsídio de desemprego e ao fundo de garantia social.

As trabalhadoras da Triumph foram informadas esta quarta-feira de que foi decretada a insolvência da empresa. A informação foi comunicada à Comissão de Trabalhadoras pela administradora de insolvência, durante uma reunião realizada ao final da tarde nas instalações da fábrica de Loures.

Mónica Santos, dirigente do sindicatos dos têxteis do Sul, disse à agência lusa que a fábrica iria ser encerrada esta quarta-feira, “com policiamento 24 horas”. Na sexta-feira irá ter inicio um processo de despedimento coletivo das 463 trabalhadoras e na segunda-feira começará um processo de inventário.

“Neste momento, era o melhor que podia acontecer, porque nós não podíamos andar cada ano nesta situação. Um ano pertencemos a uma empresa e noutro ano a outra. Isto desbloqueou o processo e poderemos passar a receber o subsídio de desemprego e o fundo de garantia social”, sublinhou.

Apesar deste desfecho, Mónica Santos mostrou-se convicta de que poderá ainda ser encontrada uma solução para que a empresa venha a laborar no futuro. “Pode depois aparecer à posteriori um investidor, porque nós estamos dispostas a trabalhar“, afirmou.

As trabalhadoras só irão desmobilizar na próxima quinta-feira e poderão aceder aos subsídio de desemprego e ao fundo de garantia social. A fábrica da antiga Triumph, situada na freguesia de Sacavém, no concelho de Loures, foi adquirida no início de 2017 pela TGI-Gramax e emprega atualmente 463 trabalhadores.

A antiga fábrica de roupa interior estava em processo de insolvência em tribunal e mantém salários por pagar.

ZAP // Lusa

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