Além de pôr em causa a segurança dos dados dos clientes, o ataque informático à EDP ameaça expor documentação da gestão de topo da empresa.
De acordo com a edição desta sexta-feira do Expresso, os piratas informáticos conseguiram aceder a um diretório relativo à holding do grupo que contém mais de dois milhões de ficheiros e 1,9 terabytes de dados, que inclui informação recente sobre vários administradores da EDP.
Além de documentos como passaportes de vários gestores, incluindo António Mexia, o diretório inclui ainda cópias dos cartões de cidadão e de outros documentos de identificação de vários administradores da EDP e das duas empresas subsidiárias.
Não é certo que os hackers tenham conseguido descarregar toda a documentação nem se a tornarão pública caso a empresa não pague o resgate de 1.580 bitcoins, cerca de 10 milhões de euros, que lhe está a ser exigido. Ainda assim, a informação sobre até onde os piratas chegaram expõe as agendas das reuniões do Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da EDP até, pelo menos, ao final do ano passado.
Os ficheiros contêm as ordens de trabalhos das reuniões deste órgão. Numa reunião a 19 de dezembro, por exemplo, o CGS debateu temas como o orçamento da EDP para 2020, a parceria com a empresa francesa Engie para as eólicas offshore, as perdas nas centrais termoelétricas a carvão, as tarifas de eletricidade para 2020 e o Orçamento do Estado para 2020.
É verdade que o CGS publica um relatório sobre as suas atividades a cada ano, mas o teor de cada reunião é informação reservada.
Os piratas informáticos poderão ainda ter acesso aos registos da EDP relativos a reuniões com o Governo. Um dos ficheiros que os hackers divulgaram identifica, entre muitos outros compromissos, uma série de reuniões dos gestores de topo da empresa com o Secretário de Estado da Energia (SEE).
O semanário Expresso adianta que os autores do ataque informático têm em sua possa mais de 10 terabytes de dados da EDP. A empresa está a analisar a orgem do ataque, juntamente com as autoridades competentes.
Em comunicado, a empresa garantiu que não havia registos de “qualquer impacto na continuidade do fornecimento de energia” e que os “serviços críticos de supervisão e controlo da rede elétrica de distribuição” estão a funcionar normalmente, “embora com algumas adaptações decorrentes de algumas limitações”.
É o resultado de contratar os amigos dos amigos – em vez de gente verdadeiramente competente – para fazer os trabalhos nas empresas (já não bastava na gestão…)
Então também não fizeram o trabalho de casa para proteger os dados da empresa e dos clientes?
Mas para os dividendos já fizeram o trabalho de casa!
É verdade.
È o que dá nao dar trabalho às pessoas, e ser corrupto, dar só trabalho aos familiares e conhecidos dos amigos.
É o que dá desprezar as queixas das pessoas.
É o que dá andar a roubar as pessoas.
É o que dá ser corrupto.
Mexia, mais tarde ou mais cedo vias pagar tudo, com JUROS !