Na última década, o número de dádivas de sangue e de dadores tem vindo a diminuir. A pandemia terá agravado a tendência de descida.
Entre 2010 e 2020, houve menos 131 mil doações e menos 104 mil pessoas a participarem nas colheitas, sendo que, no ano passado, houve menos 22 mil dádivas, uma queda de 7% em relação ao ano anterior.
Além disso, o número de dadores ativos também diminuiu. São agora menos 12 mil do que em 2019.
Segundo noticia o Jornal de Notícias, com a retoma atividade programada nos hospitais públicos, o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) a solicitar dádivas.
Os relatórios de Atividade Transfusional e do Sistema Português de Hemovigilância mostram que mais de 293 mil dadores fizeram 419.574 dádivas em 2010. Dez anos depois, registaram-se 287.958 dádivas, realizadas por 188.601 dadores.
“Mantém-se a tendência” de queda, agora “agravada pela situação pandémica covid-19”, pode ler-se no relatório anual de 2020 do IPST.
“A proporção de dadores de primeira vez sofreu, no entanto, uma inversão relativamente à tendência verificada nos últimos anos, com um aumento na proporção de dadores de primeira vez de 1,9% (14,33% do total de dadores) em relação ao ano anterior”, destaca ainda o instituto.
Relativamente à distribuição por sexo, verificou-se, “pela primeira vez, uma maior proporção de dadores do sexo feminino“, sendo que 50,42% dos dadores que efetivamente realizaram dádiva de sangue foram mulheres e 49,58% foram homens.
Tu doas, mas no hospital cobram..
Cobram o quê?!
Mas alguma vez em Portugal algum hospital cobrou pelo sangue?
Menos…
Isso então é comércio….