Do tráfico de droga à amêijoa. Máfias reconvertem-se a novo negócio milionário

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Há traficantes de droga a deixarem este negócio para abraçarem o contrabando de amêijoa. Uma mudança que se explica com os avultados lucros gerados pela venda ilegal destes moluscos bivalves e pelo facto de as penas serem menores.

Há uma rede criminosa que actua no Estuário do Tejo e que tem ramificações até à Galiza e a outras regiões da Europa, que está a fazer milhões de euros com o contrabando de amêijoa.

O assunto é alvo de uma investigação da CMTV que revela uma “máfia organizada” que integra “cada vez mais ex-traficantes de droga”. “O lucro imediato e o menor risco de penas pesadas são chamariz” para o negócio da amêijoa, sustenta o Correio da Manhã (CM).

Estamos a falar de máfias que escravizam imigrantes, recorrendo ao uso da violência, na apanha da amêijoa e que a vendem de forma ilegal a intermediárias por preços que podem rondar entre os 3 e os 4 euros/quilo.

Estes novos “traficantes” retiram do rio Tejo entre 20 a 30 toneladas por dia de amêijoa, o que pode render cerca de 60 mil euros, aponta o CM. Num ano, os lucros podem chegar aos 22 milhões de euros, acrescenta o jornal.

Em 2016, já se sublinhava que o contrabando de amêijoa podia render mais de meio milhão de euros em apenas seis meses.

Em Julho deste ano, uma megaoperação da polícia realizada nos concelhos do Montijo, Alcochete, Sesimbra, Seixal e Almada, na margem sul do Tejo, levou à detenção de uma dezena de pessoas e à apreensão de quatro toneladas de amêijoa de consumo proibido, de viaturas e de dezenas de milhares de euros em dinheiro.

ZAP //

1 Comment

  1. Enfim… Os crimes cometidos não foram agora, só tem que ser julgado pelo roubo brutal que fez e se for condenado os bens serem-lhe penhorados e distribuídos por quem perdeu tudo ou quase tudo e também ficou muito doente ao confiar na pessoa que vive com todo o luxo.

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