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Crianças preferem ser YouTubers do que astronautas

A maioria das crianças entrevistadas prefere mais ser YouTuber do que ser astronauta. De uma lista de cinco profissões, a de cosmonauta foi a menos escolhida entre crianças americanas e britânicas.

Há 50 anos, a ida à Lua foi uma das maiores conquistas de sempre da humanidade, mas hoje as crianças americanas e britânicas não parecem admiradas. Num inquérito feito a crianças nos Estados Unidos, Reino Unido e China sobre a profissão que gostavam de ter quando fossem mais velhos, só no país asiático é que ser astronauta foi a mais escolhida.

A questão oferecia um leque de cinco respostas possíveis: astronauta, professor, YouTuber, músico ou atleta profissional — e permitia escolher mais do que uma resposta. No caso chinês, 56% das crianças admitiram gostar de ser astronautas quando crescessem. A segunda opção mais votada foi professor, com 52% dos votos. Músico (47%), atleta profissional (37%) e YouTuber (18%) foram as restantes escolhas.

Nos Estados Unidos e no Reino Unido a preferência foi a mesma: YouTuber. Três em cada dez crianças britânicas e americanas gostariam de produzir vídeos para o YouTube quando crescessem, noticia o Ars Technica.

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Apesar dos Estados Unidos terem sido o maior impulsionador para a primeira viagem espacial, o fenómeno dos YouTubers e Vloggers parece ter suplantado a preferência pelo espaço. Nem com as percentagens de crianças britânicas e americanas combinadas seria possível atingir a percentagem chinesa.

Além disso, regra geral, a maioria das crianças acredita que “os humanos vão viver no espaço ou noutro planeta e grande parte delas diz que gostaria de ir”, conclui o inquérito pedido pela LEGO.

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No entanto, a China volta-se a destacar, com 96% das crianças asiáticas a acreditarem que os humanos vão viver no espaço, com 95% delas a mostrarem interesse em ir. Em contrapartida, nos Estados Unidos, 66% das crianças acredita nessa possibilidade e no Reino Unido apenas 62%.

ZAP //

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