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Criança de 3 anos gravemente ferida em ataque com ácido no Reino Unido

A polícia britânica anunciou esta segunda-feira a detenção de mais três suspeitos de envolvimento no ataque com ácido a uma criança de 3 anos, que sofreu queimaduras graves no passado sábado.

A polícia de West Mercia divulgou que três homens, com idades entre os 22 e 26 anos, estão a ser interrogados em Londres por suspeita de conspiração para cometer sérios danos corporais. Um suspeito de 39 anos já havia sido preso e os quatro homens ainda não foram identificados ou acusados.

O ataque aconteceu num centro comercial, na tarde de sábado, na cidade de Worcester, no oeste da Inglaterra. A polícia disse, através de um comunicado, que a criança foi deliberadamente o alvo do ataque.

O rapaz de 3 anos – que sofreu queimaduras graves sobretudo no rosto e braço – teve alta do hospital no domingo, mas as autoridades disseram que as implicações a longo prazo do ataque para a sua saúde não são ainda claras.

“Não temos a certeza sobre as implicações a longo prazo destas queimaduras, mas esperamos que não sejam ferimentos que mudem a vida da criança”, acrescentou a polícia.

No domingo, o presidente da câmara municipal de Worcester, Marc Bayliss, descreveu o ataque como um ato de “pura maldade”. “Worcester não é o tipo de lugar onde esse tipo de ataque ocorre, somos uma típica cidadezinha inglesa”, acrescentou.

A polícia apelou às pessoas que tenham qualquer informação para as contactar. As motivações que levaram ao ataque ainda não são conhecidas. A autoridades divulgaram ainda as imagens de três homens suspeitos no supermercado, alegando que poderiam ter “informação vital para o decorrer da investigação”.

Publicado por BBC Hereford & Worcester em Domingo, 22 de Julho de 2018

Nos últimos anos, o Reino Unido tem enfrentado um aumento no número de ataques com ácido, particularmente em Londres. O Ministério do Interior anunciou em abril que pretende agravar a legislação, tornando a detenção de substâncias corrosivas em locais públicos uma ofensa criminal e proibindo a venda dessas substâncias a menores.

ZAP // Lusa

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