Ver elefantes selvagens num safari pode estar no topo da lista de desejos de muitos, mas o guia turístico Theo Potgieter e os seus convidados tiveram recentemente uma experiência de 1 em 10.000 quando testemunharam uma cria de elefante albino a brincar na água.
Potgieter conseguiu captar vídeo e imagens do jovem elefante, que estima ter cerca de um ano, no dia 09 de fevereiro, no Parque Nacional Kruger, na África do Sul, e partilhou-as nas suas redes sociais.
A cria de elefante albino parece cor-de-rosa devido à falta de melanina nas células da pele do animal. “O albinismo nos elefantes africanos é muito mais raro do que nos elefantes asiáticos”.
Estima-se que 1 em cada 10.000 nascimentos resultará no nascimento de um elefante albino“, disse Potgieter.
Theo Potgieter
Embora alguns indivíduos com albinismo consigam levar uma vida perfeitamente saudável, isto representa alguns potenciais problemas de saúde para a jovem cria.
Na América do Sul, um jovem tamanduá, chamado Alvin, está a ser monitorizado de perto, devido ao seu pelo albino e ao clima quente e rigoroso da região.
“Infelizmente, são muitos os desafios com que se deparam. Não só o forte sol africano e o seu brilho os afeta, como também são normalmente rejeitados por alguns ou pela maioria do seu grupo familiar”. continuou Potgieter.
Embora os elefantes possam ser rejeitados pelo grupo, também pode ter problemas de visão.
“No entanto, este pequeno parece ter tido a reação contrária da sua família. Desfrutaram totalmente da água fresca do rio Olifants, lutaram e brincaram sem se preocuparem com nada“, concluiu Potgieter.
Para outros animais, especialmente para as espécies de presa, é muito mais difícil misturarem-se com o ambiente que os rodeia, com um padrão de cor totalmente diferente daquele que normalmente possuem — mesmo os animais albinos em cativeiro enfrentam desafios, como o jacaré branco Thibadoux que engoliu 70 moedas.
