Clara Azevedo / Portugal.gov.pt

Primeiro-Ministro António Costa e Ministro das Finanças, Mário Centeno
A economia portuguesa cresceu 2,8% no primeiro trimestre de 2017 face ao mesmo período do ano passado e, comparando com o trimestre anterior, cresceu 1%, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com a estimativa rápida das contas nacionais trimestrais relativas aos primeiros três meses deste ano, divulgadas hoje pelo INE, o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 2,8% em volume no 1.º trimestre de 2017, em termos homólogos, depois de no trimestre anterior ter registado uma variação homóloga de 2%.
Este desempenho trimestral homólogo é, assim, o mais positivo dos últimos 10 anos, já que iguala o crescimento verificado no último trimestre de 2007, período em que a economia portuguesa cresceu também 2,8%.
O INE indica que, quanto à variação homóloga, “esta aceleração resultou do maior contributo da procura externa líquida, que passou de negativo para positivo”, traduzindo o aumento mais acentuado das exportações do que o das importações, ao passo que a procura interna “manteve um contributo positivo elevado, embora inferior ao do trimestre precedente”, registando-se uma “desaceleração do consumo privado e uma aceleração do investimento”.
Comparando com o quarto trimestre de 2016, o PIB cresceu 1% entre janeiro e março, depois de no trimestre anterior ter registado um crescimento em cadeia de 0,7%.
A justificação apresentada pelo INE para este desempenho prende-se com a procura externa líquida, cujo contributo para a variação em cadeia do PIB “passou de negativo para positivo, observando-se um significativo aumento das exportações de bens e de serviços, mais elevado que o das importações de bens e serviços”.
Por outro lado, o contributo da procura interna “diminuiu de forma expressiva devido, principalmente, ao comportamento do investimento”, refere a entidade estatística, acrescentando que a formação bruta de capital fixo foi positiva no primeiro trimestre deste ano, “mas inferior ao observado no trimestre anterior”.
Este domingo, no seu espaço de comentário na SIC, Marques Mendes já tinha antecipado “boas notícias” por parte do INE, adiantando ainda que o instituto deveria confirmar hoje um crescimento superior a 2,4%.
Os dados hoje divulgados são ainda melhores do que as perspetivas dos analistas contactados anteriormente pela Lusa, uma vez que a maioria antecipava que a economia portuguesa tivesse crescido acima de 0,7% em cadeia e entre 2,4% e 2,7% em termos homólogos. O Governo espera um crescimento do PIB de 1,8% este ano.
ZAP // Lusa
E a dívida pública também
Calma. O governo ainda so teve tempo de mexer nas contas publicas e empurrar o défice. A divida publica estrutural naturalmente vai disparar outra vez. Daqui por uns anos, o garrote as empresas e a perda de competitividade vão baixar exportações, os subsídios públicos vao aumentar o consumo interno e as importações disparam.O saldo comercial positivo desaparece, a economia deixa de crescer. A necessidade de financiamento aumenta, o défice volta a ser sobrecarregado, os juros da divida aumentam,.. Chama a troika!
Continuamos a crescer desde 2013, e na sequencia das politicas de rigor (ditas de austeridade) tanto criticadas pelo governo e esquerda em geral que permitiram dar a ideia de por o pais em ordem. Não mais paramos de crescer economicamente: 2014, 2015, 2016 e agora 2017 ainda cresce apesar de pouco.
Afinal as politicas tiveram um efeito positivo a medio prazo, conclui-se.
Fico reticente sobre as politicas deste governo que tanto criticou os modelos do anterior. Será que daqui por 3 ou 4 anos vamos ter estes resultados ou vamos reverter todo o esforço e conquistas e voltar a base do consumo interno e défice?
Conquistas????
So se for para os credores da dívida gerada na sua maioria pelo PSD…
Abre os olhos que já é dia… esses óculos de Alcanena não te deixam ver na amplitude que necessitavas… é pena!!!
O Rui é dos tais que acha que as dividas não são para pagar. E mal educado. Por isso é que Portugal está no fosso que está e levará décadas a mudar (cultura e educação).
Aqui está alguém que percebe minimamente de economia. Os outros arrumaram a casa e ficaram mal vistos pela população devido à quantidade de medidas impopulares que tiveram de tomar. Estes colhem os louros. Sim, porque a economia não é como um interruptor em que se carrega no botão e tem-se luz. Demora o seu tempo. Parabéns Passos e também António Costa por continuar no bom caminho sem ceder às facilidades demagógicas da esquerda.
Não aquece nem arrefece. Se fosse esse valor todo o ano ainda se poderia pensar que a economia estava a crescer sustentadamente. Para mim não passa de fumaça. Mas o Povo é sereno. O artigo está feito com termos e expressões técnicas que a maioria não domina. A propaganda é muita|||