Manuel De Almeida / Lusa

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com o Almirante Henrique Gouveia e Melo
Almirante confirmou que é candidato à presidência da República. O anúncio foi feito apenas a quatro dias das eleições legislativas.
Era o segredo mais mal guardado na política portuguesa, nos últimos anos: Henrique Gouveia e Melo confirmou nesta quarta-feira que é candidato à presidência da República.
O almirante quer combater a “instabilidade interna” em Portugal mas também avisa que o “mundo mudou bastante” nos últimos tempos: “A guerra da Ucrânia agravou-se, a tensão na Europa também se agravou, e a eleição do senhor Trump como Presidente dos Estados Unidos da América veio alterar a configuração internacional”.
A apresentação oficial vai ser no final de maio mas o anúncio da candidatura foi feita a apenas quatro dias das eleições legislativas.
Rui Rocha não gostou. O líder da Iniciativa Liberal (IL) criticou Gouveia e Melo por querer ser o foco das atenções, considerando que é um mau começo para quem quer ser Presidente da República.
Em declarações aos jornalistas durante uma visita a uma empresa metalomecânica em Pombal, distrito de Leiria, Rui Rocha disse não querer “fazer grandes comentários” sobre o assunto, porque se está neste momento a “decidir o futuro parlamento do país”.
“Creio que houve uma referência do candidato Gouveia e Melo ao facto de não querer ser protagonista, mas parece-me um mau princípio que alguém que se candidata a uma outra eleição espere por três [n.d.r. quatro] dias antes das eleições legislativas para se apresentar, parecendo que é um candidato que quer, de facto, fazer uma abordagem em que é o foco”, criticou.
Numa alusão a Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rocha disse que, se alguma crítica o atual Presidente da República merece, é “essa de tornar-se em muitos momentos o foco” e considerou ser desejável que o próximo chefe de Estado seja “mais equilibrado do ponto de vista da sua presença mediática”.
Questionado se lhe parece assim que Gouveia e Melo começou mal a sua candidatura, Rui Rocha respondeu: “Não me parece que tenha começado muito bem”.
Por seu lado, na entrevista à Renascença, o almirante assegurou que é muito diferente de Marcelo Rebelo de Sousa: “Somos pessoas muito diferentes e, caso os portugueses considerem que eu tenho condições para ser Presidente da República, a minha forma de atuar será muito diferente do atual Presidente”.
Outras reações
Pedro Pinto, a liderar a campanha do Chega provisoriamente, disse que este anúncio serviu para “desviar atenções” da campanha para as legislativas e dos líderes “fraquinhos” de PSD e AD. E lembrou que o Chega não vai apoiar Gouveia e Melo.
Paulo Raimundo (CDU) teve outra postura: “É uma não notícia, porque a notícia seria que Gouveia e Melo não é candidato. Era uma notícia que estava definida há muitos meses, há muito tempo, e que foi agora anunciada. O timing foi o escolhido pelo próprio. Nós já sabíamos que ia ser candidato. Alguém estranhou esta notícia? Acho que não”.
Rui Tavares, do Livre, não quis criticar (já) mas foi deixando uns apontamentos sobre o momento do anúncio de Gouveia e Melo: “Nós vivemos em democracia e, evidentemente, que o tempo é criticável. Quem quer ter altas responsabilidades de Estado tem que se habituar a respeitar os tempos das várias instituições. E é bom sinal quando estes tempos são respeitados”. Mais comentários, só depois das eleições legislativas.
Os restantes partidos com assento parlamentar não comentaram o assunto nesta quarta-feira.
ZAP // Lusa
Não há candidatos de jeito, já estou a ver…
Sempre houve…e haverá muito mais Marés que Marinheiros….Aguardemos até aparecerem os mais credíveis…
O meu voto não leva ele
Falta-lhe muita humildade e simplicidade, não seria um presidente para todos os Portugueses! Não precisamos disto!
O dr. Henrique Melo é o candidato do sistema, dos liberais/maçonaria (PS, PSD, CDS, PCP, CH, BE, PAN, L, IL) e pertence à Maçonaria (https://talequal.pt/k183/), não tem um projecto para o País, é liberal e situacionista, defensor do sistema político-constitucional ainda em vigor.
Um cenário obscuro e o caminho para o abismo é aquilo que este regime liberal/maçónico imposto pelo golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974, tem para oferecer a Portugal e aos Portugueses.
Resta-nos a aristocracia e firmeza de carácter, os Princípios, Valores, coragem e determinação do Presidente Rui Rio, que nos brindou recentemente com mais uma impressionante intervenção cívica numa entrevista extraordinária que já conta com cerca de 36 mil visualizações: https://www.youtube.com/watch?v=Lo-9vG7q5UU
Os políticos estão todos “agarrados” ao sistema de um circuito de favores e jogos de poder!
O atual presidente da República achincalhou o lugar de presidência da República…beijinhos, selfies e abraços!
A presidência da República tem que ser ocupada por gente seria, dura, sem receios de desagradar o partido político de onde veio.
Militar tem mais Sentido de Estado! São homens sérios, desligados da influência de Lobys económicos.
Militares gostam de regras, ordem, sentido de honra, servir e dispostos a morrer em defesa da pátria.
Afinal, o presidente é o chefe de estado e das forcas armadas e Gouveia e Melo quando agarrou as rédias do país, na altura do confinamento, pôs fim à barafunda que estava o país aos comandos dos políticos.
Militar tem melhor perfil para presidência de República , assim foi o General Ramalho Eanes e assim se crê que seja Gouveia e Melo !
O serviço militar deveria ser obrigatório pois o país está cheio de jovens que não sabem o que é respeito e ordem. Portugal está cheio de anarquistas! Escolas com regras, saem de lá, nelhores alunos e o serviço militar obrigatório, serviria não só para preparar a sociedade para um futuro incerto assim como ali se formatam homens a sério!