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Crédito à habitação: taxas estão a baixar

Novos números dos bancos portugueses estarão a deixar muitos portugueses mais aliviados para os próximos tempos.

Foram meses e meses com os juros a subir, numa escalada recorde que começou em 2022, mas agora o cenário no crédito à habitação é outro.

As taxas Euribor já tinham dado boas notícias no final de Novembro, os juros do Banco Central Europeu não deverão subir nos próximos meses e agora, por cá, os juros dos empréstimos dos bancos estão mesmo a descer.

O portal ECO recolheu números junto dos 10 maiores bancos em Portugal, que mostram que, além da aparente acalmia internacional, a competitividade entre os bancos também fez baixar os preços.

As percentagens já começaram a descer, quer nas taxas variáveis, quer – e essencialmente – nas propostas de taxa mista, que passou a ser a favorita nos novos contratos de empréstimo para comprar casa.

Há taxas fixas, nos dois primeiros anos do contrato, abaixo das Euribor (entre os 3,6% e 3,9%).

Nesse contexto há dois bancos que apresentam taxa fixa de 3,25%: Bankinter e Santander Totta. Há um mês era 3,5% no Bankinter e 3,55% no Santander. O Bankinter pode convencer mais clientes porque o spread – lucro do banco – no resto do contrato é 0,75% e o do Santander Totta é 0,80%.

Seguem-se o Millenium BCP (3,65%), a Caixa Geral de Depósitos e novobanco (3,75% cada). Acima ou igual a 4% estão EuroBic, Montepio e Crédito Agrícola.

O Banco CTT tem taxa 3,40% mas só tem Euribor a 12 meses. Já o BPI não disponibilizou valores.

Há um número importante que deve mudar em breve: a Caixa Geral de Depósitos deve baixar a taxa fixa de 3,75% para 3,25% já na próxima segunda-feira, ficando com a taxa mais baixa a par de Bankinter e Santander. A Caixa é o banco com mais clientes no crédito à habitação.

Apesar destas descidas, negociar um empréstimo para comprar casa continua a ser (muito) mais caro que era há poucos anos.

ZAP //

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