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Investimento público de Costa vai ser inferior ao da troika

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José Sena Goulão / Lusa

No que toca ao investimento público, o Governo socialista liderado por António Costa só superará os números da legislatura passada, levada a cabo por Pedro Passos Coelho (PSD/CDS), em 2020, caso venha a vencer as legislativas.

Os números são do Jornal de Negócios, que tem por base a revisão em baixa da meta do investimento público para este ano apresentada esta segunda-feira pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, no âmbito do Programa de Estabilidade.

Contas feiras, o primeiro-ministro terá de ganhar as próximas eleições legislativas de outubro para superar os números do anterior executivo.

O Programa de Estabilidade 2018-2023, apresentado na segunda-feira pelo ministro das Finanças, é mais cauteloso no investimento público do que o Orçamento de Estado para 2019: a percentagem do PIB alocada para o investimento vai ficar-se pelos 2,1%, não os 2,3% previstos no OE2019. Ou seja, o peso do investimento do Estado na economia continuará abaixo do verificado em 2015, o último ano do Governo PSD/CDS (2,2%).

Caso o PS seja Governo na próxima legislatura, observa o diário de economia, apenas ultrapassará o nível de investimento público em 2020, atingindo os 2,3% do PIB. Nos anos seguintes, o investimento público deverá aumentar gradualmente até atingir os 2,6% do PIB em 2022, nível que irá manter-se em 2023, escreve o Negócios.

Ainda assim, o peso do investimento do Estado na economia continuará abaixo do que se verificava no pré-crise. Entre 1995 e 2011, o investimento público representou, em média, 4,5% do PIB português.

No documento esta segunda-feira enviado a Bruxelas com as previsões de médio prazo, Centeno não arrisca e mantém o défice para este ano mas baixa o crescimento, deixando alertas sobre os riscos da instabilidade internacional. Os 1,9% antecipados pelo Executivo são mais cautelosos do que os 2,2% inicialmente esperados, mas, ainda assim, revelam-se mais otimistas do que as previsões dos organismos independentes, que antecipam que a economia portuguesa não avance além dos 1,7%.

Na globalidade da legislatura, o ministro das Finanças conseguiu acertar nas previsões do défice e do desemprego, tendo conseguido até melhores resultados do que o esperado, mas falhou, por excesso de otimismo, na previsão do crescimento e da redução da dívida, observa ainda o semanário Expresso.

ZAP //

7 Comments

  1. Afinal quando estão na oposição é SÓ conversa da TRETA. Chegam ao poder da forma que chegaram fazem igual/pior que os anteriores em tempo de TRoika!! Povo politicos NUNCA confiem neles são a pior CORJA que existe ao cimo da terra, são autênticos vermes…

    • Nem mais. A sua análise é realista. Tivemos cá a Troika 3 anos (que o governo PS chamou) e mesmo assim, com uma conjuntura tão favorável, este governo de Costa tem números miseráveis no investimento. Com estes gajos não sei para onde caminhamos.

  2. Para o costa e seu lacaio, cativador-mor do reino, só interessa o défice. O investimento, os serviços públicos e os comboios a cair aos bocados ficam para quando a troika voltar outra vez!

  3. Só em 2021 o investimento público será igual ao dos tempos do passos coelho! Dando umas migalhas e carregando o Povo de impostos, tem sido a receita da geringonça!

  4. Este sistema político é uma verdadeira mer*da… para que servem estas eleições da treta? Para sermos governados pelos perdedores unidos? ‘ganda cagada…

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