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Costa ofereceu a Zelensky uma prenda muito especial (como símbolo da “luta pela liberdade”)

EPA/Oleg Petrasyuk

António Costa, primeiro-ministro português, visita Irpin

O primeiro-ministro português, António Costa, esteve, nesta quinta-feira, em Bruxelas, com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, durante o Conselho Europeu, e aproveitou para lhe dar uma prenda especial.

É António Costa quem revela, no seu perfil do Twitter, que deu a Zelenskyy a fotografia de uma obra feita pelo artista português Vhils na parede de um edifício em Kiev.

Essa obra do artista plástico nacional é um tributo a Serhiy Nigoyan que foi o primeiro activista morto nos protestos da Praça Maidan, em Janeiro de 2014, que defendiam a entrada da Ucrânia na União Europeia.

Esta explicação é dada pelo próprio primeiro-ministro antes de sublinhar, numa outra publicação na mesma rede social, que Vhils “quis homenagear as pessoas que perderam a vida pela liberdade”.

“A solidariedade, que esteve na origem desse trabalho de Vhils está também presente nos dias de hoje em que todos ambicionamos a paz na Ucrânia”, salienta ainda Costa.

Portugal cede rede diplomática para apoiar Ucrânia

Em Bruxelas, Costa disponibilizou ao presidente ucraniano a rede diplomática portuguesa, nomeadamente em África e na América Latina, para apoio logístico a acções diplomáticas de Kiev.

Além de disponibilizar a rede de embaixadas e consulados à Ucrânia, o primeiro-ministro garantiu ainda a Zelenskyy o contributo português em três áreas: segurança alimentar, segurança energética e combate ao ecocídio, isto é, a destruição dos recursos naturais.

Além disso, Costa também se manifestou disponível para participar na fórmula de paz desenhada por Kiev.

No encontro com Zelenskyy, na quarta ronda de encontros multilaterais à margem da reunião do Conselho Europeu, o primeiro-ministro português considerou “fundamental evitar efeitos colaterais indesejados das sanções, como na segurança alimentar”.

No que respeita ao alargamento da União Europeia à Ucrânia, António Costa disse que Lisboa está “disponível para continuar a apoiar”, salientando que o trabalho de casa não está só do lado de Kiev. A UE tem também de se preparar “a nível institucional e orçamental”, defendeu.

ZAP // Lusa

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