“Costa, Medina e Pedro Nuno Santos são cúmplices” no caso de Alexandra Reis

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PSD / Flickr

Luís Montenegro, líder do PSD

O líder do PSD, Luís Montenegro, considerou esta terça-feira que António Costa, Fernando Medina e Pedro Nuno Santos são responsáveis e cúmplices no caso do prémio de meio milhão de euros recebido pela secretária de Estado Alexandra Reis quando saiu da TAP.

No Twitter, Montenegro disse que o primeiro-ministro e os ministros das Finanças e das Infraestruturas e Habitação “são todos responsáveis e cúmplices em mais uma trapalhada”. “Os três dirão que a culpa é da oposição e que a próxima demissão é apenas mais um caso… Este governo não tem emenda”, escreveu ainda.

A secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis, recebeu uma indemnização no valor de 500 mil euros por sair antecipadamente do cargo de administradora executiva da TAP, quando ainda tinha de cumprir funções durante dois anos. Meses depois, foi nomeada pelo Governo para a presidência da Navegação Aérea de Portugal (NAV).

O caso levou os ministros das Finanças e das Infraestrutura e Habitação e pedir à administração da TAP “informações sobre o enquadramento jurídico do acordo” celebrado com Alexandra Reis, incluindo a indemnização paga.

Numa declarações escrita enviada à agência Lusa, Alexandra Reis disse que nunca aceitou, e que devolveria “de imediato” caso lhe tivesse sido paga, qualquer quantia que acreditasse não estar no “estrito cumprimento da lei” na sua saída da TAP.

A governante explicou ainda que o acordo de cessação de funções “como administradora das empresas do universo TAP” e a revogação do seu “contrato de trabalho com a TAP S.A., ambas solicitadas pela companhia, bem como a sua comunicação pública, foi acordado entre as equipas jurídicas de ambas as partes, mandatadas para garantirem a adoção das melhores práticas e o estrito cumprimento de todos os preceitos legais”.

Contudo, na informação enviada na altura à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a TAP comunicou que tinha sido Alexandra Reis a renunciar ao cargo.

ZAP //

2 Comments

  1. «…Desde um extremo ao outro do espectro partidário português, estes partidos são todos iguais no seu conservadorismo de regime. Fingem-se combater uns aos outros, só para enganar os Portugueses mais distraídos. Porém, estão alinhados, todos e ainda que em estilos diversificados, sob as mesmas batutas que controlam a imposição do sistema político-constitucional ainda vigente…» – Alberto João Jardim in «A Tomada da Bastilha»

  2. Es tão ridículo, não axas hora de ser honestos como político, pois os Portugueses tem memoria curta, mas um dia vão se lembrar que ja estiveste lá no poleiro e so nos poseste na desgraça junto com teus amigos que são como tu, tem vegonhonha, fala menos e mete a mão na consciência, e pensa um pouco nos Portugueses e nao , no teu ego e fome do poder junto da tua quadrilha, cala te, o teu silêncio faz melhor ao pais.

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