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Costa anuncia novo pacote de medidas para apoiar empresas (e incentiva compras de Natal)

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António Pedro Santos / Lusa

O primeiro-ministro anunciou que o Governo vai aprovar na quinta-feira, durante a reunião do Conselho de Ministros, um novo conjunto de medidas de apoio às micro, pequenas e médias empresas para fazerem face à atual crise.

António Costa falava esta quarta-feira no final de uma cerimónia de assinatura de acordos entre o Governo, a DECO (Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor) e entidades representativas do setor comercial e da distribuição para o alargamento do período de trocas de compras de Natal até 31 de janeiro e da época de promoções, tendo em vista evitar aglomerações nos estabelecimentos comerciais.

“O Governo tem bem consciência das dificuldades e, na quinta-feira, o Conselho de Ministros vai aprovar um novo conjunto de medidas de apoio à atividade económica, em particular dirigido às micro, pequenas e médias empresas que estão a suportar um custo muito elevado pelo esforço coletivo que se impõe para o controlo da pandemia” de covid-19, declarou o líder do executivo.

Numa sessão que foi aberta pelo ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, António Costa defendeu que, no combate à propagação do novo coronavírus, “não se pode matar a atividade económica, os empregos, o rendimento das famílias e dos empresários”, mas evidenciou a necessidade de se evitar a todo o custo aglomerações de pessoas.

“Sabemos que o comércio sofre com a aplicação de regras como a obrigatoriedade do teletrabalho, já que há menos pessoas a circular na rua, o que é fundamental para controlar a pandemia. Sabemos também que, quando limitamos o horário de funcionamento, estamos a diminuir a possibilidade de o comércio poder vender. Por isso, não temos dúvidas que, para além das regras aplicáveis diretamente ao comércio, este setor tem sido dos mais afetados por esta crise”, salientou.

Mais tempo para comprar e trocar

Na mesma declaração aos jornalistas, António Costa disse ainda que os portugueses poderão fazer as suas compras de Natal, tal como é normal nesta época.

“Esta campanha permite-nos dizer: sim, é possível ir às compras em segurança, desde que as regras sejam cumpridas”, disse o líder do Executivo, recordando ainda que este ano os portugueses terão mais tempo para fazer compras e proceder a eventuais trocas.

“Nós queremos ter Natal, e queremos ter um Natal tão parecido com as nossas tradições nos ensinaram a ter. Com bacalhau ou peru, missa de galo ou sem missa de galo, cada um escolherá. Mas faz parte das nossas tradições que o Natal seja um momento em que damos, em que fazemos compras, em que os amigos partilham. Por isso é muito importante que evitemos as aglomerações para que tudo corra bem”, disse.

António Costa explicou que a grande mensagem desta campanha de Natal passa por aumentar o período de compras associada à época para evitar aglomerados.

“Mais tempo para comprar, mais tempo para trocar”, esta é a grande mensagem da campanha. Tal como escreve o jornal Público, a aplica-se às lojas que venham a aderir à iniciativa e envolve as compras realizadas a partir desta quarta-feira. As trocas serão permitidas até 31 de janeiro e as lojas aderentes terão um um dístico identificativo.

O primeiro-ministro disse ainda que Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai, com grande probabilidade”, decretar o estado de emergência nos próximos dias e a Assembleia da República vai aprová-lo.

ZAP //

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11 Comments

  1. Tudo bem, senhor primeiro ministro. Apenas uma questão: se se antecipam as compras de natal, porque não antecipar também o recebimento dos subsídios de natal? Como se podem fazer compras se não há dinheiro ou este vem apenas em Dezembro? Lembre-se dos idosos pensionistas/reformados… que também são o elo mais fraco da cadeia social e que constituem grupos de risco.

    • Os reformados tambem recebem o subsidio em Novembro, pelo menos os do Estado, só o de ferias é que é atrasado um mes Julho, os outros nao reformados recebem em Junho estou a referir só a trabalhadores do Estado. Quanto aos outros depende da Entidade Patronal e ai nao sei se A.C pode fazer alguma coisa.

  2. Ok.
    Vindo deste ilusionista charlatão, já imagino o que aí vem.
    Deve estar ao nível, por exemplo, do anúncio de redução das portagens de autoestradas no interior, onde a medida recentemente anunciada é baixar o valor da portagem (em 25%) APÓS 8 PASSAGENS nessa via, NO MESMO MÊS. E isto apenas para as vias que estão às moscas e que praticamenet ninguém usa.
    É caso para dizer: com apoios destes, quem é que precisa de dificuldades?!

  3. Estes charlatães sempre assim fizeram. O socas44 era exímio em dar com uma mão e tirar com a outra. Parece à primeira vista que estão a dar umas benesses mas depois de bem feitas as contas não passa de uma aldrabice. Há tanta gente a mamar à custa do orçamento que o dinheiro não chega nem para metade. E eles vão dando um chouriço a quem lhes der um porco gordo. Bandidos!!!

  4. NOTÍCIA CM TV – ÚLTIMA HORA

    O primeiro-ministro de Portugal decretou esta quarta-feira dia 4 de novembro de 2020, a moratória para a comemoração do Natal e da passagem de ano. Estes eventos, geralmente comemorados a 24/25 de dezembro e 31 de dezembro / 1 de janeiro passarão a ter lugar respetivamente a 24/25 de junho e 30 de junho / 1 de julho. O primeiro-ministro afirma que: “… mais do que combater a pandemia, esta é uma oportunidade única de termos o Natal e a passagem de ano com calor. É mais um sinal aos portugueses que tempos de crise, são tempos de oportunidade.”
    Sobre o que os portugueses devem ficar a fazer nas datas em que estes eventos tradicionalmente se realizam, António Costa respondeu prontamente: “Fiquem em casa e olhem pelo futuro do país. Somos um país envelhecido, sem jovens. Façam filhos”.

  5. este é outro TRUMP mentiroso canta de galo e não há ovos estou farto de socialismo, gosto de ver ricos milionários com mérito a passar por mim com boas máquinas para me fazer ainda mais vencer e ter igual, não é sermos todos iguais ou seja mato-me a trabalhar para andar a sustentar quem não quer ter nada e recebe os meus impostos.

  6. Vamos ver se este não é mais um presente envenenado, quer dizer, uma linha de crédito (empréstimo) que mais tarde, não muito mais tarde, as empresas terão que devolver…
    Se assim for é fácil fazer boa figura, e fazer do povo uns idiotas.

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