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Corticeira despede a funcionária que denunciou assédio moral

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A Fernando Couto Cortiças S.A. despediu esta quinta-feira a operária que denunciou as condições de trabalho e que levou a Autoridade para as Condições do Trabalho a autuar a empresa pela prática de assédio.

Esta quinta-feira, a Fernando Couto Cortiças S.A. despediu a funcionária que tinha sido obrigada a reintegrada judicialmente, depois a Autoridade para Condições do Trabalho ter considerado que esta foi sujeita a assédio por parte da empresa. A corticeira atribuiu essa rescisão a calúnias que causaram “danos incomensuráveis” à firma.

O despedimento em causa é o de Cristina Tavares, que, após ter vencido uma batalha legal contra essa corticeira de Santa Maria da Feira, foi reintegrada por via judicial e entretanto sujeita a trabalho improdutivo e assédio moral, como confirmado pela Autoridade para as Condições do Trabalho ao autuar a empresa em 31 mil euros em novembro.

Logo depois a trabalhadora foi suspensa de funções com vista à condução de um processo disciplinar visando a rescisão contratual por justa causa e o despedimento verificou-se esta tarde, como anunciado pelo Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte.

Agora, a administração da Fernando Couto argumenta: “Procedemos ao despedimento de Cristina Tavares por ter ficado provado que a trabalhadora divulgou um conjunto de factos que bem sabia serem falsos e caluniosos, e que puseram em causa o bom nome da empresa, causando danos incomensuráveis e irreparáveis”.

Detalhes sobre essa alegada conduta são remetidos para mais tarde. “Como certamente a trabalhadora irá impugnar o despedimento judicialmente, deixamos a nossa defesa para o local próprio”, informa a corticeira.

O Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte já confirmara antes que a trabalhadora vai efetivamente recorrer aos serviços jurídicos dessa estrutura para contestar a decisão da empresa.

ZAP // Lusa

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7 Comments

  1. ahahahahahah danos incomensuráveis….
    Que cómicos que são estes empresários de trazer por casa!
    Ainda vão bater a nota € a esta senhora à conta da arrogância e burrice que demonstram!
    Cambada…

    • A névoa comunista a opinar, o PREC já acabou e não volta mais. Vá informar-se sobre o que é o fascismo.
      Não se deve generalizar senão por causa de alguns maus trabalhadores também se vai dizer que os trabalhadores portugueses são todos maus, eu não sou.

  2. Agora que os comunistas já se pronunciaram todos vou dizer o que EU faria se fosse a empresa.
    Abria falência, dentro de 1 ou 2 anos. Metia toda a gente na rua e voltava a abrir no mês seguinte com outro nome e no mesmo sítio. E contratava apenas quem quisesse.
    E todos os empregados que não tivessem lugar na nova empresa, bem podiam ir falar com essa senhora que em vez de ir à procura de outro emprego prefere continuar num lugar que sabe que não é apreciada e onde não a querem.
    Isto para mim é ser masoquista!

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