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Justiça espanhola liga ex-ministro a alegado caso de corrupção. António Vitorino nega

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ISCTE / Flickr

António Vitorino

A Justiça espanhola diz que o ex-ministro socialista se terá apropriado de 35 milhões de euros da petrolífera estatal venezuelana PDVSA. António Vitorino nega.

A justiça espanhola alega que uma sociedade de António Vitorino, antigo ministro socialista, estará envolvida num caso de corrupção e branqueamento de capital, num esquema que inclui ainda Raul Morodo, antigo embaixador de Espanha em Lisboa.

No processo estará envolvida a empresa portuguesa Emab Consultores Lda, de que António Vitorino e a mulher, Beatriz de Carneiro, são proprietários.

De acordo com o jornal espanhol El Mundo, as entidades espanholas referem que Raul Morodo, o seu filho Alejo Morodo e dois sócios venezuelanos ter-se-ão apropriado de mais de 35 milhões de euros da petrolífera estatal venezuelana PDVSA.

Além disso, o matutino avança que os 35 milhões terão entrado em Espanha através de contas na Suíça e no Panamá, tendo as mulheres dos envolvidos desempenhado o papel de testas de ferro.

Em declarações ao Correio da Manhã, o ex-ministro da Presidência e da Defesa dos Governos de António Guterres negou qualquer ilegalidade ou investigação.

António Vitorino confirmou ser dono da empresa, mas garantiu que esta nunca trabalhou “para a petrolífera venezuelana”. Além disso, esclareceu que a única relação que teve com a PDVSA foi como advogado, quando trabalhava para o escritório Cuatrecasas.

“Nessa altura, essa sociedade teve algumas atividades ligadas à PDVSA de natureza fiscal, mas não era eu que tratava”, garantiu.

ZAP //

1 Comment

  1. Avante SOCIAILISMO CLEPTOCRÁTCO! Santa corrupção / Concretiza-me este “deseijo”/ Faz do país um queijo / E de mim um rato!
    (adaptado de Guerra Junqueiro)

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