Olivier Hoslet / EPA
O ex-presidente da Catalunha Carles Puigdemont.
O líder independentista escapou à caça ao homem aberta em Barcelona e conseguiu regressar à Bélgica, onde vive há sete anos em exílio.
Carles Puigdemont, antigo presidente catalão e líder proeminente do movimento independentista da região, conseguiu escapar às autoridades espanholas e já está na Bélgica, segundo fontes do seu partido.
O regresso de Puigdemont à Bélgica marca o mais recente capítulo do seu atual conflito com o Governo espanhol, que tem procurado a sua detenção desde que fugiu do país em 2017.
Jordi Turull, secretário-geral do partido de Puigdemont, Junts, confirmou na manhã de sexta-feira que Puigdemont está “a regressar a Waterloo“, onde tem vivido em exílio autoimposto perto de Bruxelas. Em declarações à estação de rádio catalã RAC1, Turull revelou que Puigdemont tinha passado a noite anterior em França antes de iniciar a sua viagem de regresso à Bélgica.
Turull referiu ainda que Puigdemont chegou a Espanha na terça-feira e que os dois jantaram juntos nessa noite. O advogado de Puigdemont, Gonzalo Boye, também confirmou à RAC1 que Puigdemont tinha saído de Espanha e que “correu tudo como ele tinha planeado”, avança o Politico.
O Ministério do Interior espanhol ainda não se pronunciou sobre a fuga de Puigdemont. A sua breve aparição em Barcelona na quinta-feira, onde proferiu um discurso público, foi seguida de um desaparecimento súbito que desencadeou uma caça ao homem em grande escala pela polícia catalã. A operação, que levou ao encerramento de Barcelona durante várias horas, acabou por não conseguir capturar Puigdemont, que tem um mandado de captura desde a sua saída de Espanha há sete anos.
A situação gerou grande polémica e críticas. Dois agentes da polícia catalã, Mossos d’Esquadra, foram detidos na quinta-feira, acusados de ajudar Puigdemont na sua fuga. A polícia foi alvo de um intenso escrutínio, com o principal sindicato da polícia espanhola, Jupol, a denunciar a fuga como “um escândalo” e um “inaceitável incumprimento do dever”. O sindicato pediu que a Polícia Nacional e a Guarda Civil de Espanha assumissem a investigação, deixando de lado a polícia regional.
O timoneiro desta vergonha para a Espanha é o geringonceiro Sanchez do PSOE. Este gajo faz todas as pantomines para se manter no poder. Esta fuga foi toda combinada com ele, como paga dos votos que recebeu dos independentistas. Atá um polícia já tinha um Toyota branco, atrás do biombo, pronto para a fuga.