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Novo estudo indica que coronavírus pode sobreviver na roupa até 72 horas

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De acordo com um estudo britânico, o novo coronavírus pode sobreviver na roupa ao longo de até 72 horas. Os especialistas alertam que pode ainda ser transferido da roupa para outras superfícies.

Um estudo da universidade britânica De Montfort University (DMU), indica que o vírus que provoca a covid-19, à semelhança de outros coronavírus, pode sobreviver na roupa ao longo de até 72 horas e assim transferir-se para outras superfícies.

É mais um de vários estudos feitos nos últimos meses que tenta compreender o risco que as superfícies podem ter na transmissão do vírus. Meses antes, já tinham sido divulgadas pesquisas que davam conta do perigo de objetos como dinheiro (notas e moedas) e ecrãs (como os dos smartphones).

O estudo da DMU sugere que o tipo de tecido onde o coronavírus consegue manter-se ativo durante mais tempo é o poliéster, um material onde o vírus consegue permanecer vivo ao longo de três dias.

Para além disso, pode também ser transferido daquela superfície para outra e continuar ativo. Nos tecidos de 100% algodão o vírus mostrou durar 24 horas, ao passo que noutros tecidos sintéticos sobrevive apenas seis horas.

https://twitter.com/dmuleicester/status/1364198328490164226

Conduzido por uma equipa de virologistas e microbiologistas daquela universidade britânica, o estudo foi realizado através da disseminação de gotículas contendo um “modelo” de vírus semelhante ao Sars-CoV-2.

Agora, a equipa de investigadores recomenda que os hospitais lavem com processos industriais todos os uniformes e equipamentos de proteção individual reutilizáveis, diz o Observador.

“Quando a pandemia começou, havia um entendimento muito escasso sobre o tempo que o coronavírus poderia sobreviver nos têxteis”, afirmou Katie Laird, microbiologista que trabalhou neste estudo e que avisa que “se os enfermeiros e profissionais de saúde levarem as batas e uniformes para casa, poderão deixar rastos do vírus noutras superfícies”.

Ainda assim, a DMU alerta que mesmo lavando os têxteis a temperaturas elevadas “isso não elimina o vírus e não elimina o risco de que a roupa contaminada deixe rastos do coronavírus noutras superfícies em casa ou nos carros”.

ZAP //

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