Estudo confirma que a fraude do número de quilómetros também já chegou a muitos carros eléctricos na Europa.
Os carros eléctricos são, obviamente, mais evoluídos tecnologicamente do que os carros produzidos há 20 ou 30 anos.
Mas não escapam a fraudes, a alterações ilícitas.
Já partilhámos aqui que as estações de carregamento de veículos eléctricos são atacados por piratas informáticos.
Um software malicioso instalado em estações de carregamento públicas pode aceder à identificação do veículo, aos dados de pagamento e ao estado da bateria.
Os hackers também podem explorar a ligação entre a estação e o veículo para aceder ao software interno do automóvel, arriscando um controlo não autorizado.
Um estudo da carVertical acrescenta que os veículos eléctricos também estão sujeitos a várias fraudes, nomeadamente ao nível da quilometragem.
Qualquer veículo eléctrico pode ser manipulado. Aliás, a nível do conta-quilómetros, os digitais são muito mais fáceis de adulterar (demora-se minutos) do que os mecânicos que encontramos nos veículos antigos.
A carVertical, empresa de elaboração de relatórios históricos de veículos, revela que 15,6% de todos os veículos na Europa têm a quilometragem adulterada.
E, no caso dos eléctricos, há 13,4% de carros com mudanças ilíticas no conta-quilómetros.
Ou seja, a probabilidade de fraude neste aspecto é praticamente a mesma, entre os carros eléctricos ou movidos a combustíveis.
E um conta-quilómetros adulterado esconde a condição real da bateria do carro em causa.
Além disso, beneficia quem vende carros usados: dão a sensação de que o carro está mais “fresco” do que realmente está.
O mesmo estudo mostra que quase metade dos veículos eléctricos (43,6%) envolveu-se num acidente, até agora.
SÓ nos electricos?! É que nas doninhas fedorentas e com flatulência, é há decadas