A economia grega está perto do colapso e já começa a faltar comida e certos medicamentos. Também há muitos turistas a cancelarem as viagens para a Grécia, o que é mais um duro golpe para um país que tem no turismo a principal fonte de receitas.
O jornal britânico The Guardian refere que há cerca de 50 mil viagens canceladas por dia desde há uma semana, quando a crise grega se agravou, com o romper das negociações com os credores internacionais.
De acordo com a mesma publicação, alguns supermercados começam também a ter problemas de abastecimento, nomeadamente com alimentos básicos como o açúcar e a farinha a estarem perto de esgotar.
Nas farmácias já há medicamentos esgotados e o problema deverá agravar-se nos próximos dias.
O facto de o governo ter proibido as transferências bancárias não está a permitir às empresas o pagamento aos fornecedores, que são maioritariamente estrangeiros, o que justifica que os seus “stocks” comecem a ficar com produtos em falta.
Entretanto, prosseguem as filas nas Caixas Multibanco e os Bancos estão também a ficar sem dinheiro – o The Guardian nota que estes mal terão dinheiro para aguentar o fim-de-semana.
O que é certo é que na segunda-feira a Banca grega precisará de ajuda imediata do Banco Central Europeu, independentemente do resultado do referendo de domingo.
As últimas sondagens têm indicado que há uma grande aproximação entre os que pensam votar no Sim e os que optarão pelo Não, por isso não se pode prever o desfecho da votação.
O primeiro-ministro Alexis Tsipras tem insistido na importância de os gregos votarem Não e de assim rejeitarem as propostas de austeridade da União Europeia.
Tsipras sabe que o Sim determinará a queda do seu governo. Com o Não espera poder negociar com os credores internacionais a renegociação da dívida e um acordo que seja menos penoso para os gregos.
Em entrevista ao jornal espanhol El Mundo, o ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, já disse que se demite, caso o Sim ganhe.
“O que estão a fazer com a Grécia tem um nome: terrorismo“, lamenta Varoufakis, frisando que se o Sim ganhar, ganhará o medo.
SV, ZAP
Então são os 18, como Portugal que na penúria e por solidariedade lá meteu 1,8 Mil Milhões que são os “terroristas” contra a Grécia – A.Costa acompanha syriza ?!?
Querem ver os militares acertarem o passo a estes chantagistas pseudo revolucionários do syriza?
Pois pois, a culpa é toda do Syriza…
Pena é não “acertarem o passo” aos verdadeiros chantagistas parasitas que sugam o povo e o deixam na desgraça!!
Mas, continua com o teu “circo” que os teus patrões devem estar contentes contigo…
Circo, palhaços, contorcionistas, espaço de formas de arte das quais se esperam argumentos estéticos a pronunciarem, é certo, trabalhos de prosa elaborada de uns e gímnicos de outros. Os espetáculos serão prémio desse trabalho.
É a velha questão da “causa consequência”
Um “pensante” obrigado e vergado ao peso da caixa dos pirolitos requer 2 pedaleiras para a tração de mãos e pés e quando fora delas nem descolam do solo que pisam tal o peso que lhes cai nos ombros. Outro sim, é a cabeçorra que os comanda, não é é de grande “pedalada” e isso é com certeza!
Consequências de irresponsabilidades? Talvez.
Segundo contas de um “merceeiro”, um plano de emergência para programar uma saída da moeda única é:
1- Tornar o país sustentável economica e socialmente: Desenvolver e proteger a agricultura que assegure a suficiência para o auto-consumo; desenvolver a indústria; promover o comércio intra-nacional.
2- Promover o turismo responsável e actividades que com ele se relacionam.
3- Desenvolver a criatividade nas economias locais. Promover as artes e oficios tradicionais num contexto de integração.
Já agora, uma vez que ninguém põe papel na economia (investimento) incentive-se o cooperativismo dos anos 70 e voltem as comunas de bairro.