Clube da EDP pagou 11 anos de salário a funcionária que nunca existiu

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(dr) EDP

O Clube Pessoal da EDP serve para estreitar a união entre as várias empresas do grupo EDP. A secretária-geral criou uma trabalhadora-fantasma para, juntamente com o marido, desviar 757 mil euros.

Maria da Graça Almeida e o marido, Vítor Almeida, conseguiram desviar 757 mil euros do Clube Pessoal da EDP, através de uma trabalhadora fantasma.

O Clube Pessoal da EDP, do qual Maria da Graça é secretária-geral, serve para estreitar a união entre as várias empresas do grupo EDP.

Segundo o Correio da Manhã, Gracinda Castro integrou a lista de trabalhadores entre 2005 e 2016, tendo recebido sempre o salário e os subsídios de férias e de Natal. No entanto, a funcionária nunca terá existido no Clube da EDP.

Maria da Graça e o marido Vítor vão começar a ser julgados a 21 deste mês, no Tribunal de São João Novo, no Porto, pelos crimes de burla qualificada e burla informática.

A arguida era a responsável por processar a remuneração dos trabalhadores do clube. Foi em 2005 que Maria da Graça começou a reduzir artificialmente os montantes relativos à Segurança Social e à retenção na fonte de IRS, que deveriam ser descontados aos valores brutos dos salários, e conseguiu assim que a direção aprovasse valores superiores aos que deviam ser pagos a cada trabalhador.

Depois, a secretária-geral transferia para cada trabalhador o valor exato dos seus salários e o remanescente seguia para a sua conta ou a do seu marido.

A acusação do Ministério público diz que o casal sabia que estava a “induzir em erro a entidade patronal da arguida e que como consequência de tal erro obtinham daquela a entrega de valores monetários a que não tinham direito”.

ZAP //

5 Comments

  1. o peixe piqueno tb quer se safar pah pena terem aparecido os ghostbusters! ahaha q novidade! sei de mais empresas à volta da EDP q tb têm mts funcionários fantasmas, para os chefes poderem ganhar os seus vários salários (como se um já n fosse bom!) e viverem à grd nos apartamentos na praia, carros novos.. enfim e o zé povinho “chupa na dedo”

  2. Acho que há uns tempos havia um empregado espanhol que apareceu meia dúzia de vezes ao trabalho durante largos anos, mas Portugal tão bom que é, não quer ficar para trás. E voilá!! ( fez melhor ainda )

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