Nas suas comunicações externas, há palavras que não podem escrever, contam fontes internas. A Casa Branca nega.
Alguns cientistas da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) foram instruídos a deixar de usar determinadas palavras nas comunicações externas (divulgação de estudos, por exemplo).
Nos chats oficiais de trabalho, contam duas fontes diferentes à Reuters, circula desde a semana passada um documento intitulado “Prohibited words” (“Palavras proibidas”), onde constam “mulher”, “deficiente” e “idoso” .
“Não entendo por que não podemos usar uma palavra como ‘mulher'”, disse uma das fontes da FDA que recebeu a lista. “As palavras da lista tornariam quase impossível fazer o nosso trabalho”.
Outra agência federal de saúde foi também impedida, nas últimas semanas, de escrever as palavras “género”, “transgénero”, “LGBT” (lésbicas, gays, bissexuais e transgénero) e “não-binário”.
O objetivo alinha-se com a promessa de Donald Trump duratne a tomada de posse — uma América “só com dois géneros: masculino e feminino” — e com a eliminação de programas que promovem a diversidade e a inclusão.
A lista de palavras, a que a Reuters teve acesso, inclui ainda palavras como “sub-representado”, “mal servido”, “subestudado”, “sexo”, “identidade”, “diverso”, “mulheres”, “promover”, “definição”, “continuum”, “ideologia”, “autoavaliação” ou “populações especiais”, sem qualquer explicação contida no documento.
De acordo com as fontes, a lista terá tido origem no Centro de Dispositivos e Saúde Radiológica, com mais de 2 mil trabalhadores e que tem a tarefa de garantir a segurança e a eficácia dos dispositivos médicos.
O porta-voz da Casa Branca disse, no entanto, que a maioria das palavras da lista da FDA não precisava de ser retirada das comunicações, e que se trata de uma interpretação errada dos cientistas das palavras de Donald Trump.
Nas últimas semanas, a FDA sofreu um despedimento em massa de 1000 funcionários, de uma equipa com um total de 20 mil, numa medida de cortes na despesa do Estado coordenados pelo novo Departamento de Eficiência.
Quem andou a tentar banir palavras como mãe, grávida e muitas outras foi a administração democrata… A idiotice da agenda trans e do pessoal do alfabeto! Felizmente o DJT acabou com as palhaçadas de identidade de género!