Cientistas suecos querem criar cópias digitais de mortos

Especialistas suecos decidiram criar cópias digitais de pessoas mortas. O próximo passo é criar robôs com um aspecto parecido com o dos falecidos.

Uma empresa funerária sueca, a Fenix, está a procurar voluntários para um projeto que promete revolucionar a forma como encaramos a morte. O projeto tem como principal objetivo fazer com que as famílias sejam capazes de comunicar com os familiares que já faleceram, através do uso da inteligência artifical.

A ideia é criar cópias digitais dos ente queridos através de bots conversacionais, programas informáticos que oferecem respostas automáticas e simulam e mantêm uma conversa com uma pessoa, informa a Dagen. O passo seguinte é conseguir copiar a personalidade do defunto, para que os familiares enfrentem o luto de maneira diferente.

Na primeira fase do projeto, os cientistas planeiam recriar, com a ajuda de inteligência artificial, a voz do falecido.

As cópias digitais serão capazes, num primeiro momento, de responder a perguntas fáceis, como por exemplo, respostas relacionadas com os preparativos funerários. Em seguida, o programa informático será capaz de responder com a voz do falecido às perguntas mais difíceis, como perguntas sobre o clima ou a vida quotidiana.

Os inventores dizem que, há 30 anos, os familiares não tinham outra opção para lembrar os seus familiares próximos, senão por fotos. Hoje em dia, graças à inteligência artificial, eles terão a oportunidade de “falar” com o programa computacional, imaginando que falam com o ente querido.

Entretanto, alguns dos cientistas mais conhecidos do mundo, incluindo Stephen Hawking e Elon Musk, advertiram várias vezes para a ameaça que representa a inteligência artificial.

Apesar de admitir o grande potencial da IA na hora de lidar com a pobreza e algumas doenças, o físico britânico Stephen Hawking afirmou que a inteligência artificial está associada a vários riscos.

Em novembro, o fundador da empresa espacial SpaceX, Elon Musk, disse que a inteligência artificial pode ser mais perigosa do que armas nucleares. Segundo Musk, é muito provável que a IA saia do controlo dos humanos e decida se livrar deles.

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