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Em tempo de pandemia, não há espaço para rivalidades. China insta EUA a unir esforços

(dr) Xinhua

O presidente da China, Xi Jinping

O Presidente da China disse ao homólogo norte-americano que os países devem “unir-se contra a pandemia”, apesar da crescente rivalidade.

O Presidente da China, Xi Jinping, disse nesta sexta-feira ao homólogo norte-americano, Donald Trump, que os países devem “unir-se contra a pandemia“.

“A China está pronta para continuar a partilhar, sem reservas, informação e experiências com os Estados Unidos”, disse, segundo a televisão estatal CCTV, numa mensagem de apaziguamento após uma crise diplomática entre Pequim e Washington, marcada por trocas de acusações.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais 505 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 23.000. Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com quase 275.000 infetados e 16.000 mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 8.165 mortos em 80.539 casos registados até hoje.

A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, conta com 81.340 casos (mais de 74 mil recuperados) e regista 3.292 mortes.

Os países mais afetados a seguir à Itália, Espanha e China são o Irão, com 2.234 mortes reportadas (29.406 casos), a França, com 1.696 mortes (29.155 casos), e os Estados Unidos, com 1.178 mortes.

Os Estados Unidos tornaram-se quinta-feira o país com mais casos de infeções no mundo, ultrapassando Itália e a China, com mais de 85 mil casos.

ZAP // Lusa

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