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China regista 57 casos nas últimas 24 horas, o número mais elevado desde abril

Dai Kurokawa / EPA

A China registou 57 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o número diário mais elevado desde abril, reforçando os receios de uma segunda vaga.

Graças a controlos rigorosos, ao uso de máscaras e a operações de contenção, a pandemia indicava estar sob controlo em solo chinês. Contudo, foi detetado um novo surto no sul de Pequim, no mercado de Xinfadi, que vende carne, peixe e produtos hortícolas. Esta deteção levou à contenção de 11 zonas residenciais na área circundante.

O Ministério da Saúde chinês afirmou que dos 57 novos casos, 36 eram infeções locais registadas na capital chinesa. Foram comunicados dois outros casos locais na província de Liaoning (nordeste da China).

Segundo a agência noticiosa France-Presse, centenas de polícias e polícias paramilitares, muitos deles com máscaras e luvas de proteção, foram vistos perto do mercado.

O mercado de Xinfadi, que tem cerca de quatro mil estabelecimentos comerciais, está a ser desinfetado e, desde sexta-feira, todos os trabalhadores estavam a ser testados.

Nove escolas e infantários próximos do local foram encerrados. Na sexta-feira, a Câmara Municipal de Pequim adiou o regresso dos alunos às escolas primárias e suspendeu todos os eventos desportivos. As visitas à capital chinesa por grupos de outras províncias foram suspensas no sábado.

De acordo com os dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registou 83.075 infetados e 4634 mortos. Até ao momento, mais de 78 mil pessoas tiveram alta.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 427 mil mortos e infetou mais de 7,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

ZAP // Lusa

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